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Alckmin frustra Sheherazade, Azevedo e Villa por rechaçar impeachment

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Alckmin Impeachment jovem pan sheherazade
Em entrevista à jovem pan, Alckmin critica impeachment (Pragmatismo Político)

Revista Fórum

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), afirmou nesta quinta-feira (30) que não vê o impeachment da presidente Dilma Rousseff como uma saída viável para o Brasil. “O impeachment é um trauma para o país”, disse. E completou: “Precisamos zelar pela democracia”.

O governador participou da conversa com os apresentadores Rachel Sheherazade, Paulo Pontes, Marco Antonio Villa, Reinaldo Azevedo, Thiago Uberreich, Antônio Freitas e César Rosa.

Apesar da pressão de boa parte dos jornalistas, que tentava forçar uma resposta a favor da derrubada da presidente, Alckmin se manteve contrário à ideia. “Nós precisamos falar a verdade para as pessoas. Se não tiver um embasamento jurídico, não vai ter impeachment porque o Supremo Tribunal Federal não vai deixar”, disse.

VEJA TAMBÉM: O dia em que Haddad enfrentou Sheherazade e Marco Antonio Villa

Segundo ele, é necessário cautela antes de fazer qualquer tipo de acusação. “Nós acabamos de sair de uma eleição. Precisa ter um fato concreto que a Constituição preveja para tomar uma medida”, observou. O tucano participou ontem de reunião com Dilma e os outros 26 líderes estaduais em Brasília para tratar da governabilidade e assuntos econômicos.

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Eduardo Cunha realiza jantar anti-Dilma e articula excluir PT do comando de CPIs

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eduardo cunha jantar dilma pt

Líderes de três partidos de oposição (DEM, PSDB e PPS) anunciaram nesta terça-feira (4) a intenção de assumir o comando de pelo menos duas das quatro CPIs que deverão entrar em funcionamento na Câmara nas próximas semanas. O anúncio ocorre um dia depois de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) oferecer um jantar para líderes oposicionistas em sua residência em Brasília. A reunião, que também contou com alguns representantes de bancadas governistas, foi totalmente anti-Planalto.

Segundo o líder do PSDB, deputado Bruno Araújo (PE), a não participação do PT na direção das CPIs “é uma decisão da maioria”. Segundo o Regimento Interno da Casa, as presidências de comissões são definidas pela apuração de votos da maioria do colegiado. “É legitimo o PT pleitear [a presidência de CPI], mas ele vai ter que ter maioria de votos e isso não parece provável nesse momento”, disse Araújo, após reunir-se nesta manhã com outros líderes de oposição.

O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), também atribuiu a exclusão do PT do comando das CPIs a uma decisão da maioria da Casa. “Partidos que representam a maior parcela de parlamentares na Casa entenderam que devem definir as posições com relação às CPIs, até porque o PT tem sido um partido que aparece no calor dessas investigações”, afirmou Mendonça Filho.

Na segunda-feira (3), o presidente da Câmara já havia afirmado que qualquer um dos partidos do bloco do PMDB – aí incluídas legendas da oposição – poderá presidir ou relatar as novas investigações parlamentares. Em fevereiro, o principal bloco da Câmara foi formado por PMDB, PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEN, PRTB. Apesar de contar com a maior bancada da Câmara, o PT integra o segundo maior bloco, formado também por Pros, PSD e PR.

Divisão

Segundo Mendonça Filho, a oposição trabalha para comandar pelo menos duas, das quatro CPIs que deverão ser instaladas. As outras devem ficar com partidos da base aliada: PMDB e PSD. “O DEM tem reivindicado comandar a presidência da CPI dos fundos de pensão, o que tem grande impacto social, porque aposentados das empresas estatais federais têm sido prejudicados com a redução dos seus proventos por conta de má gestão e de corrução”, disse o líder do DEM.

A comissão que deve apurar supostas irregularidades nos fundos de pensão de estatais já foi autorizada e deve começar a receber indicações partidárias na próxima semana, quando a CPI do Sistema Carcerário já tiver encerrado os trabalhos.

No final do primeiro semestre legislativo, Cunha instituiu três investigações: a primeira para apurar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); a segunda, os maus-tratos contra animais. A terceira será relacionada aos crimes cibernéticos no País. Essas CPIs já estão recebendo indicações dos partidos.

Mendonça Filho anunciou ainda que a oposição articula para que o PSDB presida a CPI dos crimes cibernéticos, deixando a presidência da CPI do BNDES com o PMDB e a dos maus tratos contra animais com o PSD.

Em relação às relatorias, a oposição trabalha com a ideia de o PR indicar o relator da CPI do BNDES e de o PMDB indicar o relator da CPI dos fundos de pensão. Os partidos dos relatores das demais CPIs ainda não teriam sido definidos.

Líder do governo

Também na manhã desta terça-feira, após reunir-se com Cunha, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que não existe a possibilidade de o PT ser excluído da composição das CPIs. “Esse é o desejo da oposição. Era só o que faltava a primeira bancada da Câmara ficar de fora do comando das CPIs. Era só o que faltava a oposição querer mandar nisso”, disse Guimarães. “Nem quando éramos oposição ficamos de fora”, acrescentou ele, reforçando que as indicações serão feitas pela base governista na Casa.

“Disseram aqui que o relator do BNDES é do PR. [Não é.] É do bloco. Se vai ser do PT ou do PR, somos nós que decidimos. Não são eles. Essa historia de sair falando para todo mundo, baixa o tom, isso não é aconselhável nas relações politicas aqui dentro”, finalizou o líder do governo, ressaltando que quem decide é a base do governo.

Congresso em Foco, Agência Câmara e FolhaPress

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Câmara aprova PEC que aumenta salários da AGU e até PT vota a favor

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PEC agu pauta bomba eduardo cunha
A primeira “pauta-bomba” de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra o governo foi aprovada na noite desta quarta-feira em primeira instância na Câmara Federal. Presidente da Casa sorriu quando o painel de votação foi aberto: até petistas votaram a favor da PEC e contra o governo (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

A Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira (6) em primeiro turno, por 445 votos a favor, 16 contra e seis abstenções, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 443/09, que vincula os salários da Advocacia-Geral da União (AGU) ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teto do funcionalismo público. De acordo com a PEC, o vencimento do nível mais alto dessas carreiras equivalerá a 90,25% do subsídio mensal dos ministros.

Por elevar os gastos públicos tanto da União como dos estados e municípios, essa PEC é considerada uma das “pautas-bomba” que preocupam o governo e que podem prejudicam o ajuste fiscal. As “pautas-bomba” contra o governo são puxadas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O substitutivo aprovado em primeiro turno pela Câmara estende o benefício também às carreiras de delegados de Polícia Federal (PF) e de Polícia Civil e dos procuradores estaduais, do Distrito Federal e das Procuradorias Municipais de capitais e de cidades com mais de 500 mil habitantes. Esse foi o primeiro item da “pauta-bomba” analisado pela Casa e representou a primeira grande derrota do governo no segundo semestre. Integrantes da base afirmam, inclusive, que pretendem ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal contra a aprovação da matéria. Até mesmo o PT apoiou amplamente a PEC.

Segundo o ministério do Planejamento, Nelson Barbosa, o impacto fiscal de aprovação somente dessa PEC, incluindo os delegados, é de R$ 2,45 bilhões. “Pedi aos líderes que não votassem a PEC 443. Não é compatível com a situação econômico-fiscal do país. Não é razoável propor um aumento salarial que varia, no topo da carreira, de 35% a 59%. Essas carreiras já têm os maiores salários da administração pública federal”, disse o ministro.

Petistas votam a favor

Apesar do próprio governo classificar como nociva a PEC que vincula o salário dos membros da Advocacia-Geral da União (AGU) e demais carreiras jurídicas públicas aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), apenas três petistas votaram contra a matéria, aprovada pela Câmara na madrugada desta quinta-feira (6). Ao todo, 59 dos 63 deputados da bancada petista votaram a favor da matéria.

Entre os petistas que endossaram a posição do Poder Executivo, estavam o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE); e os deputados Carlos Zarattini (SP) e José Airton Cirilo (CE). O próprio líder da bancada, deputado Sibá Machado (AC), votou a favor da matéria, contrariando os interesses do governo federal. O gesto arrancou risos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Veja abaixo como votou cada deputado:

DEM
Alberto Fraga DF Sim
Alexandre Leite SP Sim
Carlos Melles MG Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Corrêa Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Felipe Maia RN Sim
Hélio Leite PA Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
Mandetta MS Sim
Marcelo Aguiar SP Sim
Mendonça Filho PE Não
Misael Varella MG Sim
Moroni Torgan CE Sim
Onyx Lorenzoni RS Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Azi BA Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim
Rodrigo Maia RJ Sim

PCdoB
Alice Portugal BA Sim
Aliel Machado PR Sim
Carlos Eduardo Cadoca PE Sim
Chico Lopes CE Sim
Daniel Almeida BA Sim
Davidson Magalhães BA Sim
Jandira Feghali RJ Sim
Jô Moraes MG Sim
João Derly RS Sim
Luciana Santos PE Sim
Orlando Silva SP Sim
Rubens Pereira Júnior MA Sim
Wadson Ribeiro MG Sim

PDT
Afonso Motta RS Sim
André Figueiredo CE Sim
Dagoberto MS Sim
Félix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Sim
Giovani Cherini RS Sim
Major Olimpio SP Sim
Marcelo Matos RJ Sim
Mário Heringer MG Sim
Pompeo de Mattos RS Sim
Ronaldo Lessa AL Sim
Sergio Vidigal ES Sim
Subtenente Gonzaga MG Não
Weverton Rocha MA Sim
Wolney Queiroz PE Sim

PEN
André Fufuca MA Sim
Junior Marreca MA Sim

PHS
Adail Carneiro CE Sim
Carlos Andrade RR Sim
Diego Garcia PR Sim
Kaio Maniçoba PE Sim
Marcelo Aro MG Sim

PMDB
Alberto Filho MA Sim
Baleia Rossi SP Sim
Cabuçu Borges AP Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
Carlos Marun MS Sim
Celso Jacob RJ Sim
Celso Maldaner SC Sim
Celso Pansera RJ Sim
Daniel Vilela GO Sim
Danilo Forte CE Sim
Darcísio Perondi RS Não
Dulce Miranda TO Sim
Edinho Bez SC Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Art. 17
Elcione Barbalho PA Não
Fabio Reis SE Sim
Fernando Jordão RJ Sim
Geraldo Resende MS Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hildo Rocha MA Sim
Hugo Motta PB Sim
Jarbas Vasconcelos PE Sim
Jéssica Sales AC Sim
João Arruda PR Sim
João Marcelo Souza MA Sim
José Fogaça RS Sim
José Priante PA Sim
Josi Nunes TO Sim
Laudivio Carvalho MG Sim
Lelo Coimbra ES Sim
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Lindomar Garçon RO Sim
Lucio Mosquini RO Sim
Lucio Vieira Lima BA Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marcos Rotta AM Sim
Marinha Raupp RO Sim
Marquinho Mendes RJ Sim
Marx Beltrão AL Sim
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Mauro Pereira RS Sim
Newton Cardoso Jr MG Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Osmar Terra RS Sim
Pedro Chaves GO Sim
Rodrigo Pacheco MG Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Roney Nemer DF Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Sergio Souza PR Sim
Silas Brasileiro MG Sim
Simone Morgado PA Não
Soraya Santos RJ Sim
Valdir Colatto SC Sim
Veneziano Vital do Rêgo PB Sim
Vitor Valim CE Sim
Walter Alves RN Sim
Washington Reis RJ Sim

PMN
Antônio Jácome RN Sim
Dâmina Pereira MG Sim
Hiran Gonçalves RR Sim

PP
Afonso Hamm RS Sim
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
Arthur Lira AL Sim
Beto Rosado RN Sim
Cacá Leão BA Sim
Conceição Sampaio AM Sim
Covatti Filho RS Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Sim
Ezequiel Fonseca MT Sim
Fernando Monteiro PE Sim
Guilherme Mussi SP Sim
Iracema Portella PI Sim
Jair Bolsonaro RJ Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Marcelo Belinati PR Sim
Marcus Vicente ES Sim
Mário Negromonte Jr. BA Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson Meurer PR Sim
Odelmo Leão MG Sim
Renato Molling RS Sim
Renzo Braz MG Sim
Ricardo Barros PR Não
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Toninho Pinheiro MG Sim
Waldir Maranhão MA Sim

PPS
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jordy PA Sim
Carmen Zanotto SC Sim
Eliziane Gama MA Sim
Hissa Abrahão AM Sim
Marcos Abrão GO Sim
Moses Rodrigues CE Sim
Raul Jungmann PE Sim
Roberto Freire SP Sim
Rubens Bueno PR Sim
Sandro Alex PR Sim

PR
Aelton Freitas MG Sim
Alfredo Nascimento AM Sim
Altineu Côrtes RJ Sim
Bilac Pinto MG Sim
Cabo Sabino CE Sim
Capitão Augusto SP Sim
Clarissa Garotinho RJ Sim
Dr. João RJ Sim
Francisco Floriano RJ Sim
Giacobo PR Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
Jorginho Mello SC Sim
José Rocha BA Sim
Laerte Bessa DF Sim
Lincoln Portela MG Sim
Lúcio Vale PA Sim
Luiz Cláudio RO Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Marcio Alvino SP Sim
Marcos Soares RJ Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Miguel Lombardi SP Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Feijó RJ Sim
Paulo Freire SP Sim
Silas Freire PI Sim
Tiririca SP Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zenaide Maia RN Sim

PRB
Alan Rick AC Sim
André Abdon AP Sim
Antonio Bulhões SP Sim
Beto Mansur SP Sim
Carlos Gomes RS Sim
Celso Russomanno SP Sim
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Sim
Fausto Pinato SP Sim
Jony Marcos SE Sim
Marcelo Squassoni SP Sim
Márcio Marinho BA Sim
Roberto Sales RJ Sim
Ronaldo Martins CE Sim
Rosangela Gomes RJ Sim
Tia Eron BA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim

PROS
Ademir Camilo MG Sim
Beto Salame PA Sim
Domingos Neto CE Sim
Dr. Jorge Silva ES Sim
Givaldo Carimbão AL Sim
Leônidas Cristino CE Sim
Miro Teixeira RJ Sim
Rafael Motta RN Sim
Ronaldo Fonseca DF Sim
Valtenir Pereira MT Sim

PRP
Alexandre Valle RJ Sim
Juscelino Filho MA Sim
Marcelo Álvaro Antônio MG Sim

PRTB
Cícero Almeida AL Sim

PSB
Adilton Sachetti MT Sim
Átila Lira PI Sim
Bebeto BA Sim
César Messias AC Sim
Fabio Garcia MT Sim
Fabricio Oliveira SC Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Flavinho SP Sim
Glauber Braga RJ Sim
Gonzaga Patriota PE Sim
Heitor Schuch RS Sim
Heráclito Fortes PI Sim
João Fernando Coutinho PE Sim
José Reinaldo MA Sim
Jose Stédile RS Sim
Júlio Delgado MG Sim
Keiko Ota SP Sim
Leopoldo Meyer PR Sim
Luiz Lauro Filho SP Sim
Maria Helena RR Sim
Marinaldo Rosendo PE Sim
Paulo Foletto ES Sim
Rodrigo Martins PI Sim
Stefano Aguiar MG Sim
Tadeu Alencar PE Sim
Tenente Lúcio MG Sim
Tereza Cristina MS Sim
Valadares Filho SE Sim
Vicentinho Júnior TO Sim

PSC
Andre Moura SE Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Erivelton Santana BA Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Irmão Lazaro BA Sim
Júlia Marinho PA Sim
Marcos Reategui AP Sim
Pr. Marco Feliciano SP Sim
Professor Victório Galli MT Sim
Raquel Muniz MG Sim
Silvio Costa PE Não
Takayama PR Sim

PSD
Alexandre Serfiotis RJ Sim
Átila Lins AM Sim
Cesar Souza SC Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Sim
Delegado Éder Mauro PA Sim
Evandro Roman PR Sim
Fábio Faria RN Sim
Fábio Mitidieri SE Sim
Felipe Bornier RJ Sim
Fernando Torres BA Sim
Francisco Chapadinha PA Sim
Goulart SP Sim
Herculano Passos SP Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Indio da Costa RJ Sim
Irajá Abreu TO Sim
Jaime Martins MG Sim
Jefferson Campos SP Sim
João Rodrigues SC Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Carlos Araújo BA Não
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Marcos Montes MG Sim
Paulo Magalhães BA Não
Ricardo Izar SP Sim
Rogério Rosso DF Sim
Rômulo Gouveia PB Sim
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Walter Ihoshi SP Sim

PSDB
Alexandre Baldy GO Sim
Alfredo Kaefer PR Sim
Antonio Carlos Mendes Thame SP Abstenção
Antonio Imbassahy BA Sim
Arthur Virgílio Bisneto AM Sim
Betinho Gomes PE Sim
Bonifácio de Andrada MG Sim
Bruno Araújo PE Sim
Bruno Covas SP Sim
Caio Narcio MG Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Daniel Coelho PE Sim
Delegado Waldir GO Sim
Domingos Sávio MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Geovania de Sá SC Sim
Giuseppe Vecci GO Sim
Izalci DF Sim
João Campos GO Sim
João Castelo MA Sim
João Gualberto BA Sim
João Paulo Papa SP Sim
Jutahy Junior BA Sim
Lobbe Neto SP Sim
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Mara Gabrilli SP Sim
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Mariana Carvalho RO Sim
Max Filho ES Sim
Miguel Haddad SP Sim
Nelson Marchezan Junior RS Abstenção
Nilson Leitão MT Sim
Nilson Pinto PA Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Sim
Pedro Vilela AL Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Sim
Ricardo Tripoli SP Sim
Rocha AC Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rogério Marinho RN Sim
Samuel Moreira SP Abstenção
Shéridan RR Sim
Silvio Torres SP Abstenção
Vanderlei Macris SP Abstenção
Vitor Lippi SP Sim

PSDC
Aluisio Mendes MA Não
Luiz Carlos Ramos RJ Sim

PSL
Macedo CE Sim

PSOL
Chico Alencar RJ Sim
Edmilson Rodrigues PA Sim
Ivan Valente SP Sim
Jean Wyllys RJ Sim

PT
Adelmo Carneiro Leão MG Sim
Afonso Florence BA Sim
Alessandro Molon RJ Sim
Ana Perugini SP Sim
Andres Sanchez SP Sim
Angelim AC Sim
Arlindo Chinaglia SP Sim
Assis Carvalho PI Sim
Assis do Couto PR Sim
Benedita da Silva RJ Sim
Beto Faro PA Sim
Bohn Gass RS Sim
Caetano BA Sim
Carlos Zarattini SP Não
Chico D Angelo RJ Sim
Décio Lima SC Sim
Enio Verri PR Sim
Erika Kokay DF Sim
Fernando Marroni RS Sim
Givaldo Vieira ES Sim
Helder Salomão ES Sim
Henrique Fontana RS Sim
João Daniel SE Sim
Jorge Solla BA Sim
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Sim
Leo de Brito AC Sim
Leonardo Monteiro MG Sim
Luiz Couto PB Sim
Luiz Sérgio RJ Sim
Luizianne Lins CE Sim
Marco Maia RS Sim
Marcon RS Sim
Margarida Salomão MG Sim
Moema Gramacho BA Sim
Nilto Tatto SP Abstenção
Odorico Monteiro CE Sim
Padre João MG Sim
Paulão AL Sim
Paulo Pimenta RS Sim
Paulo Teixeira SP Sim
Pedro Uczai SC Sim
Professora Marcivania AP Sim
Reginaldo Lopes MG Sim
Ságuas Moraes MT Sim
Sibá Machado AC Sim
Toninho Wandscheer PR Sim
Valmir Assunção BA Sim
Valmir Prascidelli SP Sim
Vander Loubet MS Sim
Vicente Candido SP Sim
Vicentinho SP Sim
Waldenor Pereira BA Sim
Weliton Prado MG Sim
Zé Carlos MA Sim
Zé Geraldo PA Sim
Zeca Dirceu PR Sim
Zeca do Pt MS Sim

PTB
Adalberto Cavalcanti PE Sim
Adelson Barreto SE Sim
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnaldo Faria de Sá SP Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Benito Gama BA Sim
Cristiane Brasil RJ Sim
Deley RJ Sim
Eros Biondini MG Sim
Jorge Côrte Real PE Não
Josué Bengtson PA Sim
Jovair Arantes GO Sim
Luiz Carlos Busato RS Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Pedro Fernandes MA Sim
Ricardo Teobaldo PE Não
Ronaldo Nogueira RS Sim
Sérgio Moraes RS Sim
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Sim
Zeca Cavalcanti PE Não

PTC
Uldurico Junior BA Sim

PTdoB
Luis Tibé MG Sim

PTN
Bacelar BA Sim
Christiane de Souza Yared PR Sim
Delegado Edson Moreira MG Sim
Renata Abreu SP Sim

PV
Dr. Sinval Malheiros SP Sim
Evair de Melo ES Sim
Evandro Gussi SP Sim
Fábio Ramalho MG Sim
Leandre PR Sim
Penna SP Sim
Sarney Filho MA Sim

Sem partido
Cabo Daciolo RJ Sim

Solidariedade
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Augusto Carvalho DF Sim
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo RJ Sim
Benjamin Maranhão PB Sim
Carlos Manato ES Sim
Elizeu Dionizio MS Sim
Expedito Netto RO Sim
Ezequiel Teixeira RJ Sim
Fernando Francischini PR Sim
JHC AL Sim
Laercio Oliveira SE Sim
Lucas Vergilio GO Sim
Mainha PI Sim
Paulo Pereira da Silva SP Sim
Zé Silva MG Sim

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informações de Agência Câmara, Congresso em Foco e Agência Brasil

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Contas de Itamar, FHC e Lula são aprovadas na Câmara

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itamar lula fhc contas câmara
Os ex-presidentes Itamar, Lula e FHC tiveram as suas contas aprovadas pela Câmara (arquivo)

Em uma sessão relativamente rápida, o plenário da Câmara aprovou, no início da tarde desta quinta-feira (6), as contas governamentais dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio Lula da Silva e abriu caminho para a análise dos gastos governamentais da presidenta Dilma Rousseff de 2014 que ainda serão alvo de julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU).

A expectativa é que a Corte reprove as contas de Dilma, abrindo espaço para o enquadramento da petista em crime de responsabilidade, em função do atraso proposital de repasses de recursos da União a bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais. A manobra é conhecida como “pedalada fiscal”. A análise de contas de governos anteriores foi o segundo item da chamada “pauta-bomba” da Câmara.

A análise de gastos da União de anos anteriores começou com o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 384/97, que determinava a aprovação das contas do então presidente Itamar Franco, do período de 29 de setembro a 31 de dezembro de 1992. Como o PDC já passou pelo Senado, ele segue agora para a promulgação.

Depois, os deputados analisaram o PDC 1376/09 – que determinava a aprovação, com ressalvas, das contas do então presidente Lula, referentes ao exercício de 2006. Neste caso, o TCU apontou 27 tipos de problemas nos gastos governamentais, como descumprimento de metas previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), não observância do piso de gastos com educação e falta de controle das transferências voluntárias para convênios com prefeituras, estados e entidades. O projeto agora vai para plenário.

Em seguida, os deputados aprovaram o PDC 40/11, relacionado às contas de FHC referentes ao orçamento de 2002. O parecer do TCU também recomendava a apreciação das contas com ressalvas. Entre os problemas apontados pelo TCU na época estavam a superavaliação de restos a pagar; a não inclusão, no passivo não financeiro da União, de déficit e juros devidos pelo Banco Central no valor de R$ 18,2 bilhões e a existência de uma diferença de R$ 14,3 bilhões em empréstimos da União com estados e municípios nos balanços do Banco do Brasil e do Siafi – Sistema Integrado de Administração Financeira.

Por fim, a Casa analisou o PDC 42/11 recomendando a aprovação das contas do então presidente Lula, referente ao exercício de 2008, igualmente com ressalvas. Entre elas estavam a falta de dados que possibilitem a análise dos resultados de programas de governo; inconsistências no balanço contábil das demonstrações financeiras; e manutenção de volume expressivo de restos a pagar. O tribunal também fez recomendações a diversos órgãos do governo. As duas contas de Lula e a de FHC ainda passarão pelo Senado.

Alguns deputados criticaram a celeridade com a qual as contas foram analisadas pela Câmara. O deputado Glauber Braga (PSB-RJ), por exemplo, pediu cautela na apreciação dos gastos presidenciais. “Análise de conta não pode ser um processo de vingança”, disse. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu a aprovação das contas governamentais nesta quinta, mas criticou o processo e a estratégia de se atingir a presidente Dilma.

Do outro lado, parlamentares de oposição aproveitaram a análise das contas de Lula para criticar tanto a gestão do ex-presidente, quanto a da Dilma Rousseff. “No governo de Lula, a Petrobras, comandada pela presidente do Conselho de Administração e ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, cometeu um atentado às contas públicas do País. Comprou uma refinaria por um valor que sabia que não valia”, disse o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), em referência à compra da refinaria de Pasadena, no Texas, um dos alvos de investigação da Operação Lava Jato.

Congresso em Foco e Agência Câmara

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Aécio Neves quer disputar uma eleição presidencial ainda este ano

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aécio neves golpe 2015

Derrotado na disputa presidencial de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) quer ser candidato ao Palácio do Planalto em 2015.

O anúncio foi feito pelo deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), um de seus principais aliados, que defende eleições antecipadas como remédio contra a crise política.

“Essa alternativa casa com a motivação de Aécio e é inegável que o favorece”, disse Pestana, em entrevista ao jornal Valor Econômico. “Mas não é porque o favorece que nós construímos essa tese”.

Segundo Pestana, tanto a presidente Dilma Rousseff como o vice Michel Temer deveriam ser cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder econômico.

Em entrevista à Veja, Aécio sinalizou que trabalha dia e noite para tirar a presidente Dilma Rousseff do cargo, num modelo que prevê também a cassação do vice, Michel Temer.

“Acredito que em breve seremos chamados a assumir a responsabilidade de tirar o Brasil desse poço sem fundo em que o PT nos enfiou”, afirmou.

O problema é que a tese aecista não interessa a ninguém, a não ser ao seus próprios soldados, como o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Em editorial recente, a Folha de S. Paulo afirmou que a democracia não pode ser vergada em favor de interesses pessoais.

A própria Globo, também em editorial, pediu esforços pela governabilidade do país e chamou a oposição do PSDB de ‘inconsequente’.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao participar nesta segunda-feira (10) de uma homenagem ao ex-governador pernambucano Eduardo Campos, afirmou que ‘a questão do impeachment não está colocada’.

com informações de Minas 247

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Malafaia diz que postura de Marina Silva sobre impeachment é ‘vergonhosa’

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Malafaia Marina Silva impeachment

Questionada pela Folha de S.Paulo sobre as manifestações que pedirão o impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo dia 16, Marina Silva criticou aqueles que agem para agravar a crise.

A ex-senadora considera que quem age com oportunismo diante de um cenário político delicado está contribuindo para destruir as instituições brasilerias.

“Esse protesto não pode antecipar o que a Justiça ainda não concluiu. Uma coisa é o que a sociedade pauta, outra é o que as lideranças políticas têm que ponderar. Alguns políticos estão tentando instrumentalizar a crise, em vez de resolvê-la. Na democracia, não se resolve a crise passando por cima do processo constitucional”, disse Marina.

Marina, que defende o direito de a sociedade se manifestar nas ruas, diz que paga um preço por ser ponderada e não apoiar o impeachment de Dilma.

“Eu tenho [uma postura ponderada] e pago o meu [preço]. Não estou fazendo isso porque quero agradar A ou B. É porque acho que é o certo. É muito fácil pensar que existe uma saída mirabolante”, afirmou.

Por não se posicionar a favor do afastamento da presidente, Marina já chegou a ser atacada por Silas Malafaia no Twitter.

malafaia marina silva

O pastor, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, apoiou Marina no primeiro turno das eleições presidenciais de 2014 após a então candidata recuar em texto do programa de partido sobre a questão LGBT. Na época, o recuo de Marina foi atribuído às pressões de Malafaia e da comunidade evangélica.

Incoerência

Malafaia tem utilizado as suas redes sociais quase que exclusivamente para exigir o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Curiosamente, o pastor pede a permanência do presidente da Câmara e líder evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é um dos investigados na Operação Lava Jato e já foi citado em delação premiada como receptor de R$ 5 milhões em propina.

É salutar lembrar que Eduardo Cunha já estaria preso em Curitiba caso não fosse deputado, pois não teria o benefício do foro privilegiado.

SAIBA MAIS: Eduardo Cunha já era denunciado por receber propina há 15 anos

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Jô Soares e Lilian Witte Fibe trocam farpas durante programa

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jô soares Lilian Witte Fibe
Lilian Witte Fibe e Jô Soares voltaram a trocar farpas na TV (Pragmatismo Político)

Já está virando rotina o apresentador Jô Soares entrar em atrito com as jornalistas que participam do quadro “Meninas do Jô” quando o assunto é política. Depois de discutir, em abril, com a jornalista Ana Maria Tahan por ela ter julgado legítimo o protesto daqueles que pedem o impeachment de Dilma e depois também de ter sido alvo de inúmeras críticas por ter saído em defesa do governo, o apresentador voltou a contestar a opinião de uma jornalista que faz oposição ferrenha a Dilma.

No programa que foi ao ar na madrugada na última quinta-feira, Jô trocou farpas com Lilian Witte Fibe depois de um comentário completamente pessimista em relação à economia brasileira.

“[A Dilma] fez uma maquiagem nas contas públicas que está nos custando rebaixamento de agências de risco, mais inflação, o insucesso do atual ministro Joaquim Levy, em botar as contas em ordem. Foi tudo assinado pela presidente Dilma Rousseff no primeiro mandato, que acabou com os acertos das contas da União, e, agora, está com essa inflação, maior do que popularidade dela”, ela disse, completando ainda que o país vive sua “pior recessão desde Marechal Deodoro”.

Jô, então, chamou o intervalo comercial e, na volta, ao reapresentar as convidadas do quadro, se referiu a Witte Fibe como “apocalíptica”.

“Apocalíptica, não, realista”, respondeu a jornalista, que foi rebatida pelo apresentador. “Mas é uma realidade apocalíptica. Você está dizendo que o Levy não vai conseguir… Olha, o que eu acho, eu fui entrevistar presidentes em dois momentos de crise. Fernando Henrique Cardoso e, agora, Dilma Rousseff…”, dizia Jô quando ela o interrompeu: “Ué, você está falando em crise?”.

“Posso terminar de falar?”, rebateu o apresentador, dessa vez em um tom um pouco mais ácido. Ao fim do programa, ele reafirmou sua posição e voltou a, indiretamente, tecer críticas a comentários como o da jornalista.

“E que o Brasil melhore. Eu sou um otimista irrecuperável. Então, eu acho que no final das contas o barco segue. Enquanto os cães ladram, a caravana passa”.

Pior recessão desde Marechal Deodoro?

Ao sugerir que o Brasil vive seu pior ano econômico desde Marechal Deodoro (primeiro presidente do Brasil, 1889/1891) não se sabe se Lilian Witte Fibe agiu de má-fé ou estava apenas desinformada. Como se trata de um comentário de uma jornalista, e não de uma economista, sua fala é perdoável. De todo modo, seria prudente pesquisar antes de falar, sobretudo quando se tem espaço na TV.

Uma breve conferida neste link revela as taxas de crescimento econômico do Brasil de 1970 até 2014. O histórico revela que nos anos de 1981, 1983 e 1990 o Brasil teve quedas na economia muito maiores dos que a que estão previstas para 2015. Os números de 1983 e de 1990, especificamente, configuram taxas de depressão econômica — algo muito pior que recessão.

Infelizmente, o comentário de Lilian sobre a recessão econômica brasileira em 2015 estava, em verdade, recheado de ódio político, o que impediu a jornalista de realizar uma pesquisa prévia e, consequentemente, passar a informação correta para o telespectador.

com informações de Revista Fórum

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Aécio Neves decreta: “Dilma Rousseff não é mais presidente da República”

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Aécio Neves manifestação dilma presidente
Aécio Neves discursa em manifestação do último domingo (reprodução)

Para Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma Rousseff (PT) não é mais presidente do Brasil.

Em vídeo divulgado pela página oficial do PSDB no Facebook (assista abaixo), o candidato derrotado nas últimas eleições se manifestou nesta quarta-feira (19) sobre declarações recentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que a presidente deveria renunciar à presidência, único recurso que ele enxerga como válido na atual conjuntura política.

“Eu lembro, não muito distante, das palavras do grande Ulysses Guimarães, que comentava um momento parecido com esse, que passava o Fernando Collor. Disse o Ulysses: o Collor pensa que é presidente, mas ele não é mais presidente. A presidente Dilma pensa que é presidente, mas ela não é mais presidente da República, pois teve que delegar a condução da economia e agora se quer tem iniciativa na agenda do país”, afirmou Aécio.

O presidente tucano reiterou, porém, que todas as medidas que visem a solução dos problemas do Brasil e que cheguem a um eventual impeachment serão tomadas dentro da Constituição. O

PSDB deverá promover ao longo da semana uma série de reuniões com juristas e partidos que fazem oposição ao governo. O objetivo é discutir uma eventual tentativa concreta de impeachment.

Aécio ainda comentou sua participação nas manifestações que aconteceram em diversas capitais e no Distrito Federal no último domingo (16). O tucano afirmou que elas fazem parte de “um dos momentos mais emocionantes de sua vida”.

Ele também justificou a ausência do PSDB nas primeiras manifestações, afirmando que a ideia era o povo tomar as rédeas dos protestos, para mostrar que se tratava de algo suprapartidário.

“Dilma pensa que é presidente, mas não é mais presidente da República”

Posted by PSDB on Terça, 18 de agosto de 2015


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Dilma era contra reduzir ministérios durante a campanha eleitoral

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dilma redução ministérios
Governo anunciou esta semana a redução de 10 ministérios (reprodução)

Há menos de um ano, a presidente Dilma Rousseff classificou como um “verdadeiro escândalo” o que agora chama de medida necessária para tornar “mais eficiente” o gasto público: a redução no número de ministérios. Em 15 de setembro de 2014, quando caminhava para a reta final do primeiro turno, Dilma rechaçou qualquer possibilidade de enxugar a Esplanada dos Ministérios, como defendiam seus principais adversários, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a ex-senadora Marina Silva (PSB). Ela acusou seus opositores de tentarem enfraquecer importantes áreas sociais do governo.

“Tem gente, inclusive, querendo reduzir ministérios. Vocês podem saber os ministérios que eles querem reduzir. Um deles é o da Igualdade Racial, o outro é o que luta em defesa da mulher. O outro é de Direitos Humanos. E tem um ministério que eu criei e eles estão querendo acabar, que é o da Micro e Pequena Empresa”, disse a presidente, citando secretarias que têm status de ministério, durante discurso na Central Única das Favelas (Cufa) no Rio.

“Acho um verdadeiro escândalo querer acabar (com ministérios). Criei dois ministérios. O da Aviação Civil criei pela consciência absoluta de que havia uma verdadeira revolução no transporte por aviões no Brasil. Para se ter uma ideia, em 2003 eram 33 milhões de passageiros por ano e agora é de 111 milhões de passageiros por ano. A ampliação de aeroporto no Brasil é uma exigência desse processo de inclusão social”, continuou a então candidata à reeleição.

Em agosto do ano passado, ainda no início da campanha eleitoral, Dilma disse que a proposta de Aécio para reduzir o número de pastas refletia sua “cegueira tecnocrática”. “Quero saber qual (ministério) e quem vai fechar! Essas secretarias poderiam ter outro status, poderia ser apenas uma secretaria? Poderia. Não perceber (a importância) do status é uma cegueira tecnocrática”, afirmou.

Ainda em novembro do ano passado, Dilma chamou de “outra lorota”, em entrevista à Folha de S.Paulo, o corte de ministérios. Segundo ela, uma redução no número de pastas não traria economia real e ainda afetaria áreas envolvidas no plano de concessões, como portos e aeroportos. “Não tiro o ministério da Micro e Pequena Empresa nem que a vaca tussa. Já a Pesca não saiu do chão ainda. Ela vai decolar”, emendou.

Na última segunda-feira (24), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou que o governo vai reduzir de 39 para 29 o total de ministérios. A medida faz parte de um pacote de reforma administrativa apresentado a ministros durante a reunião de coordenação política com Dilma. O governo definirá, até setembro, quais ministérios serão extintos.

Em entrevista aos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e O Globo, publicada nessa terça-feira (25), a presidente afirmou que o principal objetivo do enxugamento é tornar os gastos mais eficientes. “Quero tornar eficiente o gasto. E tenho, ao mesmo tempo, de fazer a composição política”, declarou.

A petista também admitiu que errou ao demorar a reconhecer a gravidade da crise econômica. Segundo ela, medidas para corrigir os rumos da economia deveriam ter sido adotadas ainda no ano passado, quando se reelegeu. “Vocês sempre me perguntam: em que você errou? Eu fico pensando. Em ter demorado tanto para perceber que a situação podia ser mais grave do que imaginávamos.”

Congresso em Foco

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Deputados assinam novo manifesto contra Eduardo Cunha

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eduardo cunha manifesto lava jato

Um grupo de 35 deputados divulgou nesta quinta-feira (27) um manifesto pedindo a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de presidente da Câmara, com o argumento central de que o parlamentar fluminense pode virar réu do Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias. Intitulado “Em defesa da representação popular”, o documento lembra que, segundo investigações da Operação Lava Jato endossadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Cunha recebeu US$ 5 milhões do esquema de corrupção instalado na Petrobras.

“O Ministério Público acusa Eduardo Cunha de corrupção e lavagem de dinheiro – referente ao recebimento de US$ 5 milhões de dólares deu um lobista e outras milionárias transações. Apurou-se também que Cunha se utilizou de requerimentos de informação para chantagear empresários que estariam com parcelas de propina em atraso – requerimentos esses originados em seu gabinete e assinados pela então deputada Solange de Almeida”, alegam os deputados, metade dos quais petista.

Na semana passada, deputados de dez partidos já haviam firmado a posição oficial contra a permanência de Cunha à frente da Casa. Cunha foi denunciado pelos crimes de corrupção e por lavagem de dinheiro. De acordo com a petição da PGR, a propina milionária serviu para facilitar e viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, sem licitação, responsável pela construção dos navios-sondas Petrobras 10.000 e Vitoria 10.000.

Além dessa acusação, pesa contra Cunha a informação de que a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito (RJ) e também denunciada ao STF, teria agido em parceria com o peemedebista em benefício mútuo. Os investigadores apuram uma possível participação de Cunha na apresentação de requerimentos da Câmara contra as empresas Samsung e Mitsui, representadas no Brasil por Camargo. As solicitações de processo de investigação contra as empresas foram assinados em 2011 por Solange, aliada de Cunha. A pressão parlamentar foi alvo de reportagens dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.

Confira a lista:

Adelmo Carneiro Leão (PT-MG)
Alessandro Molon (PT-RJ)
Arnaldo Jordy (PPS-PA)
Chico Alencar (PSol-RJ)
Chico D’Angelo (PT-RJ)
Clarissa Garotinho (PR-RJ)
Edmilson Rodrigues (Psol-PA)
Eliziane Gama (PPS-MA)
Érika Kokay (PT-DF)
Givaldo Vieira (PT-ES)
Glauber Braga (PSB-RJ)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Hélder Salomão (PT-ES)
Henrique Fontana (PT-RS)
Ivan Valente (Psol-SP)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Jean Wyllys (Psol-RJ)
João Daniel (PT-SE)
Jorge Solla (PT-BA)
José Stédile (PSB-RS)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Leônidas Cristino (Pros-CE)
Leopoldo Meyer (PSB-PR)
Luiz Couto (PT-PB)
Luiza Erundina (PSB-SP)
Marcon (PT-RS)
Margarida Salomão (PT-MG)
Moema Gramacho (PT-BA)
Padre João (PT-MG)
Pedro Uczai (PT-SC)
Sérgio Moraes (PTB-RS)
Silvio Costa (PSC-PE)
Valmir Assunção (PT-BA)
Waldenor Pereira (PT-BA)

Congresso em Foco

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Site ironiza ator que disse não existir ninguém mais feminista do que ele

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dado dolabella feminista

Seria cômico se não fosse trágico. Dado Dolabella, aquele com um histórico tenebroso de violência contra ex-namoradas perguntou no Facebook: “Espelho, espelho meu. Existe alguém ou algo mais feminista do que eu?”.

Tudo começou quando o ator decidiu interagir com um post de Facebook da fotógrafa Renata Penna. Entre outras coisas, Dado comparou a violência contra as mulheres com a alimentação carnívora.

Na mensagem, Dado tenta fazer uma distinção entre mulheres feministas (de verdade) e as que chamou de “mulheristas”. Para ele, não há nada mais hipócrita do que alguém que se alimenta de outros animais (inclusive fêmeas), mas defende os direitos das mulheres.

Para ironizar a declaração do ator, foi criado o Tumblr “Coisas mais feministas que o Dado Dolabella”. Pinguins, pudins e afins. Confira algumas das publicações bem humoradas do site:

http://coisasmaisfeministasqueodado.tumblr.com/post/128141478520/coisa-mais-feminista-que-o-dado-11-suvacas

http://coisasmaisfeministasqueodado.tumblr.com/post/128133651270/coisa-mais-feminista-que-o-dado-1-todas-as

http://coisasmaisfeministasqueodado.tumblr.com/post/128136408315/coisa-mais-feminista-que-o-dado-4-valesca

http://coisasmaisfeministasqueodado.tumblr.com/post/128137332540/coisa-mais-feminista-que-o-dado-6-pinguim

http://coisasmaisfeministasqueodado.tumblr.com/post/128140879030/coisa-mais-feminista-que-o-dado-9-lei-maria-da

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Por que cotas para mulheres?

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senado pec 98 mulher legislativo política

Karolina Mattos Roeder*, Pragmatismo Político

Na última quarta-feira o Senado aprovou em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 98/2015 que assegura a reserva de cadeiras para mulheres nos legislativos municipais, estaduais e federal, com exceção do próprio Senado. A proposta agora segue para a Câmara dos Deputados, onde o texto também terá de ser aprovado em dois turnos, para que vire realidade.

Caso a medida seja aprovada, ela garantirá a reserva na eleição subsequente à promulgação de 10% das vagas do Legislativo para mulheres, 12% na segunda legislatura, e, 16% na terceira, encerrando-se nesta última a utilização das cotas.

É comum ouvirmos comentários contrários sobre qualquer tipo de cota embasados numa perspectiva meritocrática. Até sobre as cotas de mulheres nos parlamentos, li opiniões, essa semana, de leitores de portais de notícias, centrando-se no discurso: “não precisamos de cotas, estará no cargo quem o merecer.” Pois bem, as “coisas” da sociedade não são tão simples assim. Eu diria que elas são bem mais complexas.

Na Ciência Política há incontáveis pesquisas que procuram identificar quais são as variáveis, isto é, os fatores “preponderantes” que levam um candidato ao sucesso eleitoral. Quais variáveis que mais afetam as chances de êxito dos candidatos eleitos (aos cargos de deputados federais, senadores, prefeitos).

Dentro desse conjunto de fatores, podemos listar os que envolvem o perfil social, a trajetória do candidato e os padrões de recrutamento político (os filtros ou obstáculos por quais o candidato passou para acessar os cargos eletivos).

Alguns dos fatores: seu patrimônio, receita de campanha (muitas pesquisas já provaram que as oportunidades aumentam na razão direta do volume de recursos financeiros mobilizados), ser ou não candidato à reeleição (estes têm mais chances), fazer parte ou não de uma coligação partidária, o desempenho do partido, competição no interior dessa agremiação, ser ou não um político profissional, escolaridade, idade, socialização política construída ao longo da vida, sua origem social, a própria estrutura de oportunidades que o sistema político oferece e, gênero.

Aqui neste artigo, focarei nesses dois últimos fatores.

Ser homem implica em ter mais chances de ser eleito. Para se ter uma ideia, em um estudo (1) realizado por professores do Programa em Pós-graduação em Ciência Política da UFPR, sobre as eleições municipais para prefeito em 2012, com dados de mais de 15 mil candidatos dos quase seis mil municípios brasileiros, foi constatado, para o pleito analisado, que dadas as mesmas condições de competição política, ser mulher reduziu 21,4 vezes a possibilidade de sucesso eleitoral. Identificaram, assim como em outras pesquisas sobre outros pleitos, que mulheres têm maior dificuldade em ser eleitas que homens.

Para entender os motivos pelos quais as mulheres têm mais dificuldade de se eleger, a meu ver, é necessário darmos atenção para as estruturas de oportunidade da sociedade, do sistema político e nosso contexto social.

Entendemos por “estrutura de oportunidades” na política, fatores exógenos à sociedade que afetam a capacidade de mobilização e recrutamento de determinados grupos sociais. Na Sociologia, sabemos, sempre considerando os contextos nos quais a sociedade está inserida, que o capital social adquirido ao longo da vida e os estimulos de participação política envolvem, crucialmente, o acesso diferencial a recursos de poder. As instituições formais podem estruturar a interação social dos cidadãos e seus acessos a recursos de poder.

Resumindo: quando essas estruturas de oportunidade reduzem os custos da participação, haverá mobilização social. O Estado, a partir de normas institucionais do sistema político, tem o pepel de gerar essa ação coletiva indepentende na sociedade. A partir de mudanças institucionais, tais como: cotas para mulheres no legislativo, aumento de financiamento ou destinação de uma percentagem da receita do fundo partidário para a campanha de mulheres, ou, sendo ainda mais otimista, com lista fechada nas eleições proporcionais, com paridade de gênero. Todas essas medidas, de certa forma, reformulam nossas estruturas de oportunidade, reduzem os custos de participação para um determinado grupo social, aqui no caso, mulheres, e fomentaria a participação e inclusão deste grupo no de eleitos.

A sociedade brasileira, fortemente patriarcal, tendo o pai da família e o homem no centro das discussões políticas na sociedade, desde seus primórdios, reserva às mulheres os assuntos do lar e, do século XX pra cá, a realidade da dupla ou até tripla jornada (mãe, dona de casa e trabalhadora). Essa realidade é refletida nas baixas taxas de participação política feminina (hoje, de 513 cadeiras da Câmara dos Deputados, 51 são ocupadas por mulheres e 12 de 81, no Senado). Não é fruto do acaso, muito menos biológico, a ausência de interesse de grande parte das mulheres na política e, sim, fruto da estrutura de oportunidades da sociedade e do campo de disputa de poder que exclui sistematicamente aqueles que possuem menos recursos e acúmulo de capital político e social. Quanto maior for o número de variáveis acumuladas, maior o sucesso eleitoral. Se as mulheres não possuem portas de entrada, dificilmente irão acumular esses capitais, em virtude dos altos custos para tanto. E isso não é uma questão de falta de mérito.

*Karolina Mattos Roeder é mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da UFPR, pesquisa as relações entre Executivo e Legislativo, partidos políticos e partidos de direita e colaborou com Pragmatismo Político.

(1) Codato, Adriano, Cervi, Emerson e Perissinotto, Renato. Quem se elege prefeito no Brasil? Condicionantes do sucesso eleitoral em 2012. Cadernos Adenauer XIV, 2013.

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Massificação da ideologia dominante

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corrupção ideologia dominante

por Róber Iturriet Avila*, Brasil Debate

O período vivenciado entre 2004 e 2011 foi de ganhos econômicos e sociais para o Brasil. Houve crescimento econômico superior à média das duas décadas pregressas, redução das desigualdades, elevação das reservas internacionais, aumento do emprego, elevação da renda média etc.

No final de 2011 e ao longo de 2012, frente à popularidade elevada da presidente Dilma e das oscilações na economia internacional, houve uma tentativa de alterar a política econômica, particularmente a política monetária. Nesse período, a sensação de “bem- estar” estava relativamente bem sedimentada.

Inesperadamente, uma ruptura no clima social se estabelece com as jornadas de junho de 2013. O movimento popular buscava melhorias nos serviços públicos. Mesmo que em seu surgimento as manifestações tenham sido organizadas por grupos de esquerda, os setores liberais e conservadores foram perspicazes em cooptar o sentimento que o movimento de rua trazia.

Desde então, é transpassado nas entrelinhas que as circunstâncias são negativas, ainda que concretamente nada tivesse se alterado de forma substancial até então, a não ser a redução do ritmo da atividade econômica. Nos principais meios de imprensa, o enfoque em problemas pontuais era destacado sem uma análise ampla sobre as questões.

Em linha semelhante, a organização da Copa do Mundo no Brasil em 2014 obteve uma crítica sistemática, seja de grupos sociais, seja dos veículos de comunicação. Ainda que os custos da Copa fossem ínfimos ao lado do que se gasta com serviços públicos, a lógica de senso comum, ou seja, sem base em elementos científicos, afirmava a existência de ineficiência na gestão pública, desperdício e, adjacentemente, descrédito com os políticos. Cumpre frisar que a organização da Copa foi bem-sucedida.

Esses dois momentos marcaram inflexões na percepção pública: as jornadas de junho de 2013 e a realização da Copa do Mundo em 2014. Tais situações foram sucedidas por uma enxurrada de análises pobres, desqualificadas e de senso comum. A despeito do baixo nível analítico, esse prisma se torna majoritário e se dissemina.

Há, assim, uma difusão de pessimismo sobre a situação do País, pouco baseada em evidências quantitativas, mas que hegemoniza a “opinião pública”. Paralelamente a essas ocorrências, o julgamento do “mensalão” (2012) e a “Operação Lava Jato” (2014) cristalizam a perspectiva equivocada de que os impostos são majoritariamente desviados e a saída para tal problema está na redução das atividades estatais.

O discurso vulgar e despolitizado “contra a corrupção” é meramente um artifício ideológico para instituir um projeto político com uma determinada visão sobre a sociedade e sobre a economia. Trata-se de uma visão falaciosa que generaliza casos pontuais, ignora e/ou naturaliza a ação estatal na distribuição da renda, sobretudo por meio de serviços públicos.

Ao contrário do que se imagina corriqueiramente, serviços públicos como educação, saúde e previdência são recentes em termos históricos, custam caro e trazem benefícios não tão visíveis como a redução da mortalidade infantil e a ampliação da expectativa de vida.

Do total da carga tributária do Brasil, 35,8% em 2012, por exemplo, 3,84 pontos percentuais foram destinados para a saúde (BRASIL, 2015a), 6,0 pontos percentuais foram para educação (INEP, 2015).

A previdência é centralizada no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), porém existem também organismos estaduais e municipais. Considerando apenas o INSS, o gasto em percentual do PIB é de 7,7 (BRASIL, 2015b). A soma dessas três rubricas perfaz 17,54% do PIB, o que representa 49,0% da arrecadação. Os juros nominais despendidos pelo setor público, em 2012, foram de 4,9% do PIB.

Ao lado dos argumentos vulgares acerca da carga tributária brasileira, há comparações com os serviços públicos de outros países com renda per capita muito superior à brasileira. Ou seja, o discurso de senso comum que visa a deslegitimar o Estado ignora a história do país e a realidade socioeconômica.

A história mostra que a redução da ação estatal aprofunda desigualdades, amplifica conflitos e tenciona a sociedade. Piketty (2014) explicitou sobretudo o primeiro ponto. Ao mesmo tempo, um Estado menor atende a interesses específicos, vale citar, há um segmento social que não precisa de saúde, educação e previdência públicas.

Parece ser um dos desafios do campo progressista atualmente desnaturalizar a ação do Estado por meio do resgate histórico de sua configuração, desobscurecer seus benefícios e qualificar o rebaixado debate de “ineficiência generalizada”.

*Róber Iturriet Avila é economista, pesquisador da Fundação de Economia e Estatística (FEE) e professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Financiamento Público de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/financiamento_publico_saude_eixo_1.pdf. Acesso em 01 jul. 2015a.

BRASIL. Ministério da Previdência Social. Dados Abertos – Previdência Social – http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2015/03/AEPS-2013-v.-26.02.pdf. Acesso em 24 ago. 2015b.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Investimentos públicos em educação. Disponível em http://portal.inep.gov.br/web/guest/estatisticas-gastoseducacao-indicadores_financeiros-p.t.i._nivel_ensino.htm. Acesso em 01 jul 2015.

PIKETTY, Thomas. Capital in the twenty-first century.Londres:  The Belknap press of Harvard University press, 2014.

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Os melhores deputados do Brasil, segundo jornalistas que cobrem o Congresso

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melhores deputados Brasil
Câmara dos Deputados (Ag. Câmara)

Já é tradição. Todos os anos, o portal brasiliense Congresso em Foco organiza uma premiação para eleger os melhores senadores e deputados do Brasil. São realizados dois tipos de votação. Em uma delas (votação popular), o internauta é que tem a liberdade e o poder de escolher o melhor parlamentar. Na outra (votação especializada), mais de 180 profissionais da imprensa que acompanham o dia a dia do Congresso Nacional são os responsáveis por avaliar os políticos.

Em 2015, os jornalistas manifestaram suas preferências entre os últimos dias 8/9 e 10/9, por meio de urnas itinerantes, numa votação acompanhada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF). Para eles, são do Rio de Janeiro seis dos dez melhores deputados do país: Chico Alencar (Psol), Alessandro Molon (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Jean Wyllys (Psol), Glauber Braga (PSB) e Miro Teixeira (Pros). Completam a lista dois representantes do estado de São Paulo, Ivan Valente (Psol) e Luiza Erundina (PSB), e os deputados Maria do Rosário (PT-RS) e Júlio Delgado (PSB-MG).

OBS1.: Ainda não foi divulgada a ordem de colocação dos 10 melhores deputados listados acima.

VEJA AQUI A LISTA DOS MELHORES SENADORES

OBS2.: Foram considerados inaptos para receber os votos dos jornalistas os deputados que respondem a inquéritos criminais ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira abaixo a lista com o número de votos dos demais deputados (os 40 melhores)

11. Benedita da Silva RJ PT 17 votos
12. Mendonça Filho PE DEM 17 votos
13. Mara Gabrilli SP PSDB 15 votos
15. Antonio Imbassahy BA PSDB 12 votos
16. Conceição Sampaio AM PP 12 votos
17. Paulo Teixeira SP PT 10 votos
19. Edmilson Rodrigues PA PSOL 9 votos
20. Janete Capiberibe AP PSB 9 votos
21. Silvio Costa PE PSC 9 votos
22. Carlos Sampaio SP PSDB 8 votos
23. Jarbas Vasconcelos PE PMDB 8 votos
24. Rubens Bueno PR PPS 8 votos
25. Bruno Araújo PE PSDB 7 votos
26. Eliziane Gama MA PPS 7 votos
27. Henrique Fontana RS PT 7 votos
28. Jô Moraes MG PCdoB 7 votos
29. Tiririca SP PR 7 votos
30. Augusto Carvalho DF SD 6 votos
31. José Guimarães CE PT 6 votos
32. Leonardo Picciani RJ PMDB 6 votos
33. Carlos Zarattini SP PT 5 votos
34. Vicentinho SP PT 5 votos
35. Arnaldo Faria de Sá SP PTB 4 votos
36. Esperidião Amin SC PP 4 votos
37. Luiz Carlos Hauly PR PSDB 4 votos
38. Luizianne Lins CE PT 4 votos
39. Margarida Salomão MG PT 4 votos
40. Onyx Lorenzoni RS DEM 4 votos

O Prêmio Congresso em Foco 2015 é patrocinado pela Ambev e pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb).

Profissionais dos 45 veículos de comunicação a seguir tiveram direito a voto:

Agência Senado
Agência Brasil
Agência Câmara
Agência Dow Jones
Agência Estado
Agência Política Real
Agro Canal
Band TV
Bloomberg
Câmara Notícias
CBN
Coluna Esplanada
Congresso em Foco
Correio Braziliense
Diário do Poder
EBC – Rádio
Fato online
Folha de São Paulo
G1
GloboNews
IG
Jornal Câmara
Jornal Senado
NBR
O Globo
O Estado de São Paulo
Rádio Agência
Rádio Câmara
Rádio Estadão
Rádio Nacional
Rádio Senado
Rádio Tupi
Rádio Web
RBC – Goiás
Rede TV
Reuters
SBT
TV Brasil
TV Câmara
TV CNT
TV Globo
TV NBR
TV Record
TV Senado
UOL

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Os melhores senadores do Brasil, segundo jornalistas especializados

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melhores senadores brasil
Randolfe (PSOL), Romário (PSB) e Cristovam (PDT) estão entre os melhores senadores do Brasil (Imagem: Pragmatismo Político)

186 jornalistas de 45 veículos de comunicação que acompanham o dia a dia do Congresso Nacional votaram nos parlamentares que, a seu ver, melhor representam a população no Senado Federal (Veja a votação referente aos deputados aqui).

Dos dez senadores mais bem avaliados pelos profissionais de imprensa que cobrem o Congresso Nacional, oito são da oposição ou mantêm postura de independência em relação ao governo.

São eles Randolfe Rodrigues (Psol-AP), Romário (PSB-RJ), Cristovam Buarque (PDT-DF), José Serra (PSDB-SP), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Lídice da Mata (PSB-BA), Ana Amélia (PP-RS) e Reguffe (PDT-DF). Os petistas Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA) são os únicos governistas a integrar a lista dos melhores senadores.

Ainda não foi divulgada a ordem de colocação dos 10 melhores senadores listados acima. O resultado final será divulgado no dia 8 de outubro, na entrega do Prêmio Congresso em Foco 2015.

Confira os senadores que completam o top20:

11. Aécio Neves MG PSDB (19 votos)
12. Alvaro Dias PR PSDB (17 votos)
13. Delcídio do Amaral MS PT (14 votos)
14. Fátima Bezerra RN PT (14 votos)
15. Jorge Viana AC PT (14 votos)
16. João Capiberibe AP PSB (10 votos)
17. Marcelo Crivella RJ PRB (7 votos)
18. Eunício Oliveira CE PMDB (6 votos)
19. Rose de Freitas ES PMDB (5 votos)
20. Lúcia Vânia GO PSB (4 votos)

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Ciclista acidentado em Brasília agradece a Dilma pela preocupação

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dilma ciclista

Revista Fórum

Depois de cair de bicicleta nos arredores do Palácio da Alvorada, em Brasília, e receber a ajuda de Dilma Rousseff para ser socorrido, o advogado Marcelo de Sá Mendes agradeceu a ajuda da presidenta. De acordo com o ciclista, Dilma, ao vê-lo caído, fez a volta de bicicleta, parou, perguntou o que ele estava sentindo, se já haviam comunicado a emergência e disse que acionaria sua equipe para chamar também.

“É um ato digno, e eu agradeço a ela pela preocupação, ela poderia ter passado direto”, disse o advogado sobre a atitude da presidenta, que estava acompanhada por dois seguranças, também de bicicleta.

O homem, que estava treinando para participar de uma competição no México, sofreu fratura e escoriações, mas passa bem. No local do acidente, Dilma ficou aguardando ao seu lado até que a emergência, de fato, chegasse para resgatá-lo.

“Ela parar e, com todo o protocolo de segurança que ela tem, ela ficar, mostrou esse lado [sensível] dela. Agradeço pelo cuidado, pela gentileza e até por quebrar o protocolo de segurança. Ela se arriscou por uma questão de humanidade, e isso é elogiável”, reforçou o advogado em entrevista ao portal G1.

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8 a 3 e 2 a 0, um dia para Eduardo Cunha esquecer

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Eduardo Cunha flamengo brasília
Eduardo Cunha acompanha jogo do flamengo ao lado do deputado Hugo Motta, seu apadrinhado e presidente da CPI da Petrobras (divulgação)

Congresso em Foco

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixou um pouco de lado as agruras da política e da Operação Lava Jato, da qual é um dos investigados, e vestiu a camisa do Flamengo nesta quinta-feira (17).

Aproveitou a partida contra o Coritiba em Brasília, no Estádio Mané Garrincha, pelo campeonato brasileiro, e postou foto em que figura sorridentemente em seu perfil no Facebook. Ostentando o número 15 nas costas (numeração eleitoral do PMDB), em estampa personalizada com seu nome, o deputado “flamenguista desde pequeno” até demonstrou certo otimismo antes do jogo, em postagem feita por volta das 21h. Mas, como um Mick Jagger tupiniquim, o parlamentar fluminense (sem trocadilho) não parece ter dado sorte ao rubro-negro carioca: dois a zero Côxa.

“O futebol é um esporte apaixonante, que une as pessoas independentemente de etnia, crença ou religião. Eu, como um bom apreciador e flamenguista desde pequeno, estou aproveitando o jogo aqui em Brasília para torcer de perto!”, postou o deputado, ao lado da hashtag #VamosFlamengo, com a maré vermelha de torcedores ao fundo. Para Eduardo Cunha, a derrota de seu time não deve ter sido tão “esperada” quanto outro fracasso pessoal nesta quinta-feira, este no Supremo Tribunal Federal (STF; leia mais abaixo).

Foi o site Lancenet que registrou em primeira mão a presença da autoridade no Mané Garrincha. O jogo, que registrou o recorde de público do Brasileirão, com 67.011 pagantes, não serviu apenas para tirar o Flamengo do quarto posto na tabela de classificação, retomada pelo São Paulo. Prestou-se também à galhofa no futebol, prática que deixa menos pesado um ambiente ultimamente tão marcado por arbitrariedades, corrupção e violência: lembrando o “Maracanazo” de 1950, quando a seleção perdeu a final da Copa do Mundo para o Uruguai, diante de 200 mil pessoas, o Globoesporte.com fez uma bem humorada referência ao mar de torcedores rubro-negros, em uma de suas matérias sobre a peleja: “Manézaço – Flamengo bate recorde de público em Brasília, mas deixa o G-4 com derrota para o Coritiba”.

Em tempo: um torcedor que demonstrou estar antenado com as coisas da política postou, logo ao fim do jogo, uma referência à outra desdita de Cunha – defensor do financiamento empresarial de campanhas eleitorais, o deputado viu o STF declarar, nesta quinta-feira (17), a inconstitucionalidade da prática, proibindo já para o pleito municipal de 2016 doações privadas a candidatos ou partidos com cinco votos de diferença: “Tomou 8 a 3 no STF e 2 a 0 do Côxa!!!”, provocou o internauta Guilherme Daldin, brincando com os placares que tanto devem ter chateado o parlamentar.

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7 informações para você não falar besteira sobre a redução de ministérios

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Ministérios Brasil corte
Esplanada dos Ministérios (divulgação)

O assunto do corte de ministérios, volta e meia, reaparece no debate nacional. Geralmente, de forma torta.

A primeira pergunta, que quase ninguém se faz é: qual o número adequado de ministérios, empresas, autarquias, cargos, funções e funcionários públicos?

A resposta a essa pergunta é óbvia: depende!

Quem defende a redução do número de ministérios afirma que a medida visa reduzir gastos, uma sinalização de que o governo está “cortando na própria carne”. O argumento da “redução de gastos”, no entanto, pode ser confrontado com algumas informações relevantes para o debate:

1. O ex-presidente Lula, em 2005, através do Decreto no. 5.497/2005, considerou exclusiva dos servidores de carreira a ocupação de 75% dos cargos em comissão DAS níveis 1, 2 e 3 e 50% dos cargos DAS nível 4.

2. Esses 4 primeiros níveis de cargos em comissão representam quase 95% do total dessas vagas. Isso mesmo. O que significa que a imensa maioria desses cargos é ocupada por servidores públicos de carreira. Quem conhece a Esplanada dos Ministérios sabe que são muito poucos os funcionários públicos de esquerda.

3. É importante destacar ainda que o número de cargos em comissão aumentou proporcionalmente menos que o total de servidores. Em 2002, eram 19 mil cargos comissionados. Em 2014, 23 mil. Entretanto, a relação cargos comissionados/total de servidores em 2002 era de 3,8% e em 2014 caiu para 3,7%. Caiu pouco, mas, ao contrário do que se apregoa, não aumentou.

Muito se fala que esses cargos comissionados são remunerados com salários muito altos. Verdadeiro ou falso?

4. Diferentemente do salário da grande maioria do funcionalismo federal, os salários médios dos cargos em comissão ocupados por pessoas sem vínculo com o governo caíram em termos reais, passando de um salário médio real (em valores de 2013) de R$ 6.155,00, em 2002, para R$ 4.296,00, em 2014. Esse é o salário médio das pessoas que dirigem políticas como o Bolsa Família, o Luz para Todos, a Saúde, políticas que envolvem a aplicação de bilhões de reais e que impactam positivamente a vida de brasileiros.

Fala-se também do “inchaço” da máquina, insinuando que haveria uma contratação desenfreada de servidores públicos. Cabe então a pergunta: E os gastos com pessoal, estão descontrolados?

5. No período 2002-2014, a população aumentou quase 20%, o PIB cresceu cerca de 40% e as despesas com funcionalismo reduziram, como percentual do PIB. Era 4,8% em 2002 e chegou, em 2014, a 4,3%. Apesar do total de servidores ativos ter passado de 486 mil para 607 mil, nesse mesmo período.

6. É importante lembrar que servidores públicos garantem o funcionamento das principais políticas públicas do país. Na educação, por exemplo, o número de servidores aumentou de 165 mil, em 2002, para 260 mil, em 2014. A grande maioria deles como técnicos e professores, porque foram criadas mais de 400 novas escolas de educação profissional, científica e tecnológica, mais que triplicando o número de unidades existente em 2002.

7. Ainda na educação, foram criadas 18 novas universidades e 152 novos campi, mais que dobrando o número de matrículas e de municípios com instituições federais.

Todas as informações citadas acima podem ser checadas aqui.

José Augusto Valente, Carta Maior

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10 opiniões inacreditáveis já compartilhadas por políticos

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políticos declarações absurdas deputados

1. “Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendência à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz” (Laerte Bessa)

O deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) se envolveu numa polêmica após a repercussão de uma entrevista publicada no jornal britânico The Guardian no final de junho.

Bessa, que é relator do projeto de redução da maioridade penal, disse em entrevista que no futuro será possível detectar tendências criminosas em bebês ainda no útero. Nesses casos, de acordo o deputado, as mães não teriam permissão de dar à luz.

2. “Se está com desejo sexual, estupra, mas não mata” (Paulo Maluf)

A frase foi dita durante a campanha para prefeito de São Paulo em 1992.

Como Maluf explicou a frase: Numa entrevista concedida ao jornal O Estado de S.Paulo em 2008, Maluf justificou que a frase foi dita numa conferência em Belo Horizonte, onde dizia que o estupro era um crime hediondo, e que o estupro seguido de morte mereceria prisão perpétua. “Se tem alguém que adora defender as mulheres, é o Paulo Maluf”, disse ele.

3. “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé (Marco Feliciano-PSC)

Frase publicada em 2011 no Twitter pessoal do deputado e pastor Marco Feliciano.

Como Feliciano explicou a frase: Logo após a publicação, o deputado disse, em entrevista ao UOL que as mensagens foram publicadas por assessores, sem a sua aprovação e que não as considerava racistas.

4. “O filho começa a ficar, assim, meio gayzinho, leva um couro e muda o comportamento dele” (Jair Bolsonaro-PP)

Frase de Jair Bolsonaro dita em 2010 durante programa Participação Popular, da TV Câmara.

Como Bolsonaro explicou a frase: O deputado repetiu a opinião em outros programas de televisão e disse que não retiraria “nenhuma palavra do que disse”. A postura de Bolsonaro foi reprovada pela maior parte dos parlamentares.

5. “Relaxa e goza, porque depois você vai esquecer todos os transtornos” (Marta Suplicy-PMDB | na época, era ministra pelo PT)

Frase de Marta Suplicy dita em 2007 a respeito das longas filas enfrentadas pelos passageiros durante a crise aérea.

Como Marta Suplicy explica a frase: No dia seguinte à declaração, a deputada divulgou uma nota oficial pedindo desculpas “aos turistas e a todos os brasileiros pela frase infeliz que proferi hoje, ao término de uma entrevista coletiva. Não tive por intenção desdenhar, muito menos minimizar os transtornos que estão sendo enfrentados pelos usuários do transporte aéreo”.

6. “Ô Preta, não vou discutir promiscuidade. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu”. (Jair Bolsonaro)

Frase de Bolsonaro dita em 2011, em resposta à cantora Preta Gil sobre o que faria se o filho se apaixonasse por uma mulher negra.

Como Bolsonaro explica a frase: A reação ao comentário de Bolsonaro foi imediata. No dia seguinte, o deputado disse que entendeu a pergunta errada. “O que eu entendi foi o seguinte: ‘Se o seu filho tivesse um relacionamento com um gay, como você se comportaria?'”, disse na época.

7. “Estou me lixando para a opinião pública” (Sérgio Moraes-PTB)

Frase dita por Moraes ao ser questionado sobre a absolvição de um parlamentar no Conselho de Ética em 2009.

Como Moraes explica a frase: A polêmica declaração de Moraes foi dada quando ele era relator de um processo contra o ex-deputado Edmar Moreira (PR-MG), que ganhou notoriedade por possuir um castelo no interior de Minas Gerais e foi investigado por ter destinado recursos de verba indenizatória da Câmara para empresas de sua propriedade.

Moraes pretendia absolver Moreira e, quando foi questionado sobre a possível reação da opinião pública, disse a frase que o deixou famoso.

8. “Não estupro porque você não merece” (Jair Bolsonaro)

Frase de Bolsonaro para Maria do Rosário (dita em duas ocasiões: 2003 e 2014)

Como Bolsonaro explica a frase: Na época, a deputada apresentou queixa-crime no Supremo Tribunal Federal acusando Bolsonaro de cometer crimes de calúnia e injúria. Em sua defesa, Bolsonaro negou as acusações, alegando que tinha “mãe, esposa, filha, três irmãs, sobrinhas, primas e inúmeras amigas” e, por isso, “jamais agrediria alguém pelo fato de ser mulher”.

Esta semana, Bolsonaro foi condenado a indenizar Maria do Rosário em R$ 10 mil.

9. “As mulheres trabalham deitadas e descansam em pé” (Clodovil-PR)

Frase dita por Clodovil (deputado já falecido) em 2007 durante discussão com a deputada Cida Diogo.

Como Clodovil explicou a frase: “Eu cresci enfeitando as mulheres e, tenho consciência disso, foi só por isso que eu cheguei onde eu cheguei. Os meus votos são das mães de família, das pessoas que acreditam na televisão limpa que seu sempre fiz. Agora, é evidente: agradar a todos é impossível. Se Jesus não agradou, por que eu, um pobre mortal, agradaria a todos?”, disse na época.

10. “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição” (Marco Feliciano)

Frase publicada por Feliciano em seu Twitter, em 2011.

Como Feliciano explicou a frase: Depois da polêmica, o deputado disse que a mensagem foi uma resposta a ataques que diz sofrer de grupos defensores da causa dos homossexuais.

VEJA TAMBÉM: As 10 frases mais polêmicas de Jair Bolsonaro

Rita Azevedo, Exame

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Os 26 vetos de Dilma Rousseff mantidos pelo Congresso Nacional

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vetos congresso nacional renan dilma
Em sessão conjunta do Senado e da Câmara, parlamentares decidem manter 26 vetos de Dilma Rousseff. Caso fossem derrubados, gastos nas contas públicas aumentariam em R$ 128 bilhões

Na madrugada desta quarta-feira (23), deputados e senadores decidiram manter 26 dos 32 vetos a propostas da chamada pauta-bomba que ao todo poderiam resultar em gastos extras de até R$ 128 bilhões.

Mas nem só de projetos que aumentavam os gastos públicos é composta a lista de vetos presidenciais mantidos pelo Congresso Nacional. Entre as 26 decisões da presidente Dilma Rousseff conservadas pelos parlamentares, algumas não têm impacto sobre as contas do governo. É o caso, por exemplo, da regulamentação das profissões de decorador e garçom, vetadas pela presidente por inconstitucionalidade.

O projeto dos garçons exigia registro profissional na Delegacia Regional do Trabalho, mediante comprovação de dois anos de exercício. E limitava a taxa de serviço, a 10% do valor da conta, determinando o rateio da gorjeta entre a empresa (20%) e o sindicato da categoria (2%).

No caso dos decoradores, a proposta vetada permitia o exercício da profissão aos formados em decoração nas faculdades do Brasil ou do exterior; aos detentores de diploma de áreas afins, como arquitetura ou desenho industrial; e aos que, tendo concluído o ensino médio, trabalhem na área há cinco anos. O projeto especificava ainda os tipos de projetos que o decorador poderia realizar na sua área de atuação.

Nos dois casos, o governo usou como argumento para o veto que a Constituição Federal só exige restrições para o exercício profissional em atividades que possam causar dano à sociedade.

Também foi mantida a negativa da presidente à possibilidade de estender o regime de 12 horas trabalhadas por 36 de descanso, garantido aos empregados domésticos, aos trabalhadores de categorias como vigilantes ou transportadores. Os congressistas também mantiveram o veto à exigência de pelo menos cinco anos de fundação para que um partido político possa reivindicar a fusão com outra legenda.

O Congresso também não se opôs à decisão de Dilma de impedir a obrigatoriedade de que pelo menos 30% dos recursos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a taxas subsidiadas fossem destinados a tomadores das regiões Norte e Nordeste.

Impacto nas contas

O governo, no entanto, obteve importante vitória ao evitar a derrubada de vetos com forte impacto nas finanças públicas, como o que impediu o fim da cobrança do PIS/Cofins (Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o óleo diesel e o que barrou uma alternativa ao chamado fator previdenciário (inibidor de aposentadorias precoces).

Para derrubar um veto presidencial, é preciso que haja simultaneamente o apoio mínimo de 257 deputados e 41 senadores. Nenhuma das decisões examinadas conseguiu essa votação.

Por causa da estratégia da oposição de esvaziar o plenário, com receio de derrota, o Congresso adiou a análise de outro veto que preocupa o Palácio o Planalto: o que impediu a concessão de reajuste médio de 59,5% aos servidores do Judiciário. Não está confirmada a data da nova sessão. Outros cinco vetos não apreciados nesta madrugada seguem na pauta.

Veja a lista dos 26 vetos mantidos pelo Congresso e saiba do que trata cada um deles, de acordo com a Agência Senado:

Fator previdenciário

Foi mantido o Veto 19/2015, que atingiu o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 4/2015 que, entre outras mudanças nas regras da previdência social, acabava com o fator previdenciário. A proposição foi aprovada pelo Congresso no fim de maio. À época do veto, a Presidência da República editou a Medida Provisória (MP) 676/2015, com uma proposta alternativa de cálculo.

Pelo texto da MP, o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não aplicação do fator previdenciário e escolher a fórmula 85/95 no cálculo de seu benefício — mas ela será acrescida em 1 ponto em diferentes datas, a partir de 2017 — atrasando um pouco mais o acesso ao benefício.

Domésticas

Veto 14/2015 atingiu dois dispositivos do PLS 224/2013-Complementar, projeto que regulamentou a chamada PEC das Domésticas, transformada na Emenda Constitucional 72/2013. O veto eliminou a possibilidade de estender o regime de 12 horas trabalhadas por 36 de descanso aos trabalhadores de outras categorias, como os vigilantes ou os transportadores. Também retira da lei a possibilidade de a “violação de fato ou circunstância íntima do empregador ou da família” ser motivo de demissão por justa causa.

BNDES

O Veto 15/2015 foi aplicado PLV 5/2015 (MP 663/2014), que repassou R$ 50 bilhões do Tesouro ao BNDES. Foi vetado dispositivo que determinava que, na concessão de financiamentos a taxas subsidiadas, no mínimo 30% dos recursos fossem direcionados a tomadores situados nas regiões Norte e Nordeste.

Ex-territórios

Veto 10/2015 atingiu 18 dispositivos da MP 660/2015, que se transformou na Lei 13.121/2015, entre os quais o que garantia ao grupo de fiscalização tributária dos ex-territórios do Amapá, Roraima e Rondônia a mesma remuneração dos auditores fiscais da Receita Federal. Da mesma forma, os servidores desses ex-territórios da área de planejamento e orçamento receberiam o salário dos servidores federais dessa área.

Este veto também atingiu dispositivo que concedia aos policiais e bombeiros militares ingressantes os mesmo ganhos dos policiais militares do Distrito Federal. Também caiu uma nova tabela de vencimentos e gratificações para os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que havia entrado no texto da MP.

A justificativa do Executivo para o veto é que esses dispositivos extrapolariam os limites estabelecidos pela Emenda Constitucional 79, tratando de servidores de Rondônia. Dilma Rousseff argumentou ainda que a matéria é de iniciativa privativa do presidente da República e as emendas apresentadas no Legislativo não podem resultar em aumento de despesa.

Educação básica

O Veto 16/2015 invalidou totalmente o PLS 572/2011, que alterava o Estatuto da Criança e do Adolescente para obrigar as escolas da educação básica a identificar, no ato da matrícula, as pessoas autorizadas a ingressar no estabelecimento de ensino para cuidar de assuntos de interesse do estudante.

O Ministério da Educação manifestou-se pelo veto ao projeto por entender que o “dispositivo trata de regra específica para estabelecimentos de ensino de educação básica que, nos moldes da organização dos sistemas de ensino estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é matéria de incumbência dos Estados e municípios. Além disso, a própria escola, em diálogo com sua comunidade, pode estabelecer medidas desta natureza”.

CPC

Veto 5/2015 foi aposto ao PLS 166/2010, que deu origem à Lei 13.105/2015, que instituiu o novo Código de Processo Civil. A presidente da República, Dilma Rousseff, aplicou sete vetos ao texto aprovado pelo Congresso e encaminhado ao Executivo, composto de 1.072 artigos. Desses, três foram integralmente suprimidos, entre eles o que permitia converter uma ação individual em coletiva, e outros quatro tiveram cortes parciais.

Fusão de partidos

Veto 6/2015 atingiu o PLC 4/2015, que originou a Lei 13.107/2015. O dispositivo vetado exigia o mínimo de cinco anos de existência para partidos políticos pleitearem fusão de legendas.

Resíduos sólidos

Veto 7/2015 diz respeito ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 114/2013 (ou PL 4.846/2012, na Casa de origem), que incluía a realização de campanhas educativas sobre limpeza urbana e manejo de lixo entre os itens obrigatórios dos planos estaduais e municipais de resíduos sólidos.

O projeto alterava a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). Ao vetá-lo, a presidente Dilma Rousseff alegou que o acréscimo da exigência das campanhas nos planos de manejo era “desproporcional” e poderia gerar um efeito contrário ao pretendido.

Exportações

Por meio do Veto 8/2015, a presidente retirou um dispositivo do Orçamento 2015 que tratava dos coeficientes de rateio do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) entre os estados. Criado em 2004, o FEX é tradicionalmente repartido por meio de medida provisória após deliberações do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O Executivo argumenta que o tema é matéria estranha às atribuições da LOA.

Ainda na Lei Orçamentária, Dilma também vetou o provimento de cargos e funções previsto para o Banco Central e para a Receita Federal. A alegação é que a prerrogativa de definir sobre a criação de vagas no serviço público cabe unicamente ao Executivo.

Lei Geral das Antenas

Veto 9/2015 retirou trechos da Lei Geral das Antenas. Um dos pontos rejeitados dá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o poder de conceder autorização à prestadora de serviço que não conseguir emissão de licença para instalação de torres em área urbana no prazo de 60 dias. A presidente Dilma argumenta que o dispositivo viola o pacto federativo, ao transferir para órgão regulador federal algo que é da competência de estados e municípios.

O Veto 28/2015 foi aposto ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 64/2001, que regulamentava o exercício da profissão de decorador. O projeto permitia o exercício da profissão aos formados em decoração nas faculdades do Brasil ou do exterior; aos que tivessem diploma de áreas afins, como arquitetura ou desenho industrial; e aos que, tendo concluído o ensino médio, já exercessem a profissão há cinco anos. O texto também especificava os tipos de projetos que o decorador poderia realizar na sua área de atuação.

Ao justificar o veto, a presidente alegou que o texto é inconstitucional. Segundo a mensagem encaminhada ao Congresso, a Constituição diz que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão e que as restrições só serão impostas quando houver a possibilidade de dano à sociedade.

Garçom

Veto 34/2015 atingiu o Projeto de Lei do Senado (PLS) 28/1991, que dispõe sobre a profissão de garçom. A proposta de regulamentação da profissão de garçom exigia para exercício da atividade registro na Delegacia do Trabalho, condicionado à comprovação de dois anos de exercício de atividades de serviço de alimentação e bebidas em restaurantes, bares e hotéis. Também limitava a taxa de serviço a 10%, a serem divididos entre os empregados da empresa, com destinação obrigatória de parte do valor à própria empresa (20%) e ao sindicato profissional (2%).

A justificativa para o veto total foi de que o projeto era inconstitucional ao restringir o exercício da profissão. O inciso XIIIdo art. 5º da Constituição assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer dano à sociedade.

Subsídios

O Veto parcial 36/2015 atingiu o PLC 21/2015, que pretendia tornar permanentes benefícios tributários para o setor de semicondutores e componentes eletrônicos. Com o veto, não serão mais aceitas adesões ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital (PATVD). As inscrições ocorreram até 31 de maio deste ano e não serão prorrogadas devido ao veto.

Também foi vetado dispositivo do projeto que estenderia esses benefícios à fabricação de cartões inteligentes, displays para smartphones e tablets e também para as matérias-primas utilizadas na fabricação de outros componentes desses aparelhos.

Na justificação do veto, o Executivo argumenta que a proposta de ampliação dos programas de apoio não contou com estimativas de impacto orçamentário-financeiro e as compensações necessárias, o que desrespeita a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. Também segundo o governo federal, a ampliação dos programas poderia beneficiar cadeias produtivas fora do país, o que não é objetivo dos programas.

Veto 11/2015

Veto aposto parcialmente a seis dispositivos do projeto de lei da Câmara (PLC) 2/2015, que resultou na Lei 13.123/2015, que instituiu o novo marco da biodiversidade. A legislação regulamenta o acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado.

O principal veto está relacionado à repartição de benefícios com as comunidades tradicionais. Dilma retirou da lei um parágrafo que isentava do pagamento de royalties produtos com componentes da biodiversidade que tiveram a pesquisa iniciada antes de 29 de junho de 2000, data de edição da primeira legislação sobre o tema. Com o veto, a isenção valerá apenas para quem iniciou a exploração econômica do produto acabado antes desta data e não a pesquisa.

Veto 12/2015

Veto parcial aposto a uma série de dispositivos do projeto de lei de conversão (PLV) 2/2015, oriundo da Medida Provisória (MP) 661/2014, que autorizou a União a conceder crédito de R$ 30 bilhões ao BNDES. Um dos pontos vetados da Lei 13.126/2015, resultante do projeto, é o que previa o fim do sigilo das operações financeiras do BNDES e de suas subsidiárias.

Ao justificar o veto, a presidente Dilma Rousseff alegou que o BNDES já divulga diversas informações a respeito de suas operações, mas observou que a liberação irrestrita dos dados “feriria sigilos bancários e empresarias e prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras no mercado global” por expor detalhes de suas políticas de preços.

Veto 13/2015

Veto parcial aposto ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 406/2013, que resultou na Lei 13.129/2015, que amplia a aplicação da arbitragem. Dilma vetou dispositivo segundo o qual, nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se redigida em negrito ou em documento apartado, e ainda se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar expressamente com a sua instituição. A presidente alegou que esses dispositivos poderiam significar um retrocesso e ofensa ao princípio norteador de proteção do consumidor.

Veto 17/2015

Veto total aposto ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 322/2010 que “altera a Lei 6.533/1978, para dispor sobre a regulamentação das profissões de DJ ou Profissional de Cabine de Som DJ (disc jockey) e Produtor DJ (disc jockey)”.

Veto 18/2015

Veto Parcial aposto ao Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 3/2015 (oriundo da Medida Provisória 665/2014) que alterou a Lei 7.998/1990 que regula o Programa Seguro-Desemprego e Abono Salaria e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Veto 20/2015

Veto parcial aposto ao Projeto de Lei de Conversão 6/2015 (Oriundo da Medida Provisória 668/2015), que elevou PIS/Cofins de produtos importados.

Veto 22/2015

Veto total ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 88/2013 (PL 5.171/2013 na Casa de Origem, que permite registro de natimorto com nome e sobrenome).

Veto 23/2015

Veto parcial ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 6, de 2003., que deu origem à Lei 13.146/2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Entre os dispositivos vetados, os que estabeleciam cotas para pessoas com deficiência em instituições de ensino e empresas.

Veto 24/2015

Veto total ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 103/2014 (PL 7.578/2010, na Casa de origem), que “dá nova redação ao art. 27 da Lei 11.772/2008, que trata do patrocínio do Instituto Geiprev de Seguridade Social”.

Veto 27/2015

Veto parcial ao Projeto de lei do Senado (PLS) 310/2006, que resultou na Lei 13.151/2015 e amplia o rol de atividades desenvolvidas pelas fundações e abre a possibilidade de remunerar o trabalho de seus dirigentes, sem perder a garantia legal da imunidade tributária.

Veto 30/2015

Veto parcial ao Projeto de Lei de Conversão 8/2015 (MP 673/2015), que isentava de licenciamento e emplacamento os tratores e outros aparelhos automotores destinados a arrastar equipamentos agrícolas. Originalmente, a Medida Provisória (MP) 673/2015 (PLV 8/2015), que teve partes vetadas (VET 30/2015), isentava de licenciamento e emplacamento os tratores e outros aparelhos automotores destinados a arrastar equipamentos agrícolas. No Congresso, o texto sofreu mudanças que tornaram mais graves algumas infrações de trânsito, como transitar em faixas e vias exclusivas de ônibus.

Um dos artigos vetados é o que dispensava os veículos agrícolas do seguro obrigatório de danos causados por veículos, o DPVAT. Também foi vetado dispositivo que enrijecia as penas para o transporte clandestino de passageiros e de bens Os dispositivos vetados, segundo o Planalto, contrariavam o interesse público.

Veto 32/2015

Veto total ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 82/2012, que autoriza o Poder Executivo a reabrir o prazo para requerimento de retorno ao serviço de servidores públicos exonerados entre 1990 e 1992.

Veto 35/2015

Veto total ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 405/2009 (nº 4.457/2012, na Câmara dos Deputados), que “Acrescenta parágrafo único ao art. 566 da Lei 10.406/2002 – Código Civil”.

Congresso em Foco e Agência Senado

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