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Carlos Sampaio execrava o ‘voto secreto’ até se beneficiar dele

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Carlos Sampaio voto secreto impeachment
Postagem na página do deputado no Facebook em 20 de novembro de 2013 diz que “voto secreto é excrescência”

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados e um dos mais ferozes militantes do impeachment no Congresso, Carlos Sampaio (PSDB), foi indicado em votação secreta para a comissão do impeachment de Dilma Rousseff, ontem (8), por meio de uma das muitas manobras do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ele foi um dos que mais comemoraram a vitória da chapa alternativa (a eleição foi posteriormente suspensa por decisão do ministro do STF, Edson Fachin).

Mas em 19 de fevereiro de 2013, o parlamentar tucano pensava de outra maneira. Na época, ele classificou o voto secreto no Congresso Nacional como “uma excrescência inadmissível”. Sampaio foi membro da Frente Parlamentar do Voto Aberto.

O tucano paulista declarou no plenário que votar “contra o voto secreto” era na época uma “prioridade” do PSDB. “Como nossos eleitores vão saber qual é a sua posição de fatos importantes para a nação?”, questionou à época.

Quando da aprovação da chamada PEC do voto aberto, em 2013, Sampaio comemorou a decisão: “O voto secreto é uma das maiores excrescências que existem no Parlamento brasileiro”.

Assista ao vídeo:

RBA

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A “Ponte para o abismo” do Impeachment

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Dilma impeachment Michel Temer

Ana Luíza Matos de Oliveira, Pragmatismo Político

Para além das inconsistências jurídicas (“‘Pedalada fiscal é desculpa’, diz autor de pedido de impeachment de Collor”) e do risco à democracia (“Nota: ABCP expressa preocupação e perplexidade com a aceitação do pedido de impeachment do mandato de Dilma Rousseff”), outro motivo deveria motivar as brasileiras e brasileiros a não apoiar o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.

Esse motivo foi divulgado há cerca de um mês, pelo próprio PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer e que poderia vir a assumir a presidência: o motivo é o documento “Ponte para o futuro”. No documento, são expostas propostas de políticas a serem aplicadas pelo partido, talvez motivados por dar uma resposta a outro conjunto – bem diverso – de propostas elencadas no documento “Por um Brasil justo e democrático”, lançado em agosto de 2015 por Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento, Fundação Perseu Abramo, Fórum 21, Le Monde Diplomatique Brasil, Plataforma Política Social e Rede Desenvolvimentista.

Mas o documento “Ponte para o futuro” não foi escrito para que as cidadãs e cidadãos comuns do Brasil conheçamos as propostas do partido, mas sim para marcar o compromisso da legenda, caso passe a comandar o executivo, com certos interesses econômicos poderosos no país e no exterior.

Ponte para o futuro” começa por apontar as estratégias para a questão fiscal, que parece ser a prioridade inquestionável. Para isso, seria necessário “reconstituirmos o Estado brasileiro” a fim de colocar em prática uma política de “ajuste de caráter permanente”. O diagnóstico do documento é de que “o Governo Federal cometeu excessos, seja criando novos programas, seja ampliando os antigos, ou mesmo admitindo novos servidores ou assumindo investimentos acima da capacidade fiscal do Estado”. Afirma ainda que “algo muito errado está acontecendo com o nosso país nestes últimos anos”, ainda que o próprio PMDB tenha tido papel chave no Governo Federal. O documento é parcial ao não apontar as melhorias dos índices sociais ocorridas até 2014 no país, muito em decorrência das políticas públicas adotadas a nível nacional e do dinamismo do mercado de trabalho.

O documento em questão condena a criação de despesas obrigatórias, o “que tornou impossíveis ações de ajuste” e propõe, para atingir o equilíbrio das contas públicas, “devolver ao orçamento anual a sua autonomia”, acabando com as vinculações constitucionais e dando poder a que o parlamento eleja prioridades: ipsis literis, o documento propõe que “é necessário em primeiro lugar acabar com as vinculações constitucionais estabelecidas, como no caso dos gastos com saúde e com educação”. Assim, a proposta representa a possibilidade de redução dos já insuficientes gastos em tais áreas.

Ponte para o futuro” segue condenando o crescimento das despesas públicas primárias a partir da Constituição de 1988, que correspondem, por exemplo, a despesas com direitos sociais. O documento continua questionando a Constituição e a legislação brasileira, ignorando a luta de um dos fundadores do próprio PMDB pela chamada “Constituição Cidadã”, Ulysses Guimarães. Aliás, o documento tem o selo da Fundação Ulysses Guimarães.

Ainda, o documento parece ignorar a importância social do sistema de previdência social brasileiro e propõe uma reforma na previdência para a redução dos custos – elevados em especial para o setor privado, segundo o documento -, além de defender o Fator Previdenciário. Ignora ainda o papel crucial da política de valorização do salário mínimo na redução da desigualdade de renda no país, tratando da mesma somente para questionar o uso de mecanismos de indexação pelo salário mínimo, como é o caso dos benefícios sociais, que geram “graves distorções”.

Quanto à questão dos juros, o documento justifica que estejam altos agora porque “a inflação está muito acima da meta de 4,5% e ameaça sair de controle”, no entanto os juros altos no Brasil não vêm do período recente, mas são um problema histórico e que é um entrave para o crédito e o setor produtivo no Brasil. O documento, no entanto, justifica que os juros aqui são altos por um motivo fiscal (voltando à prioridade do documento): “o Brasil nunca exibiu uma garantia sólida de equilíbrio fiscal de longo prazo e os juros altos talvez sejam o preço que pagamos por isso”. Mas não trata dos interesses dos que ganham com a altíssima taxa de juros praticada no Brasil. Novamente, a questão fiscal (através das propostas de “reforma do orçamento, adaptação da previdência às mudanças demográficas e um esforço integrado de redução dos custos da dívida pública”) é tida como a chave para a queda dos juros, crescimento econômico etc.

Ficam de lado assim os objetivos sociais e o enfrentamento dos problemas históricos do país, como a alta informalidade e rotatividade do mercado de trabalho, as desigualdades no acesso à educação e saúde, a desigualdade tributária que penaliza os mais pobres, a violência contra a juventude negra, o problema da moradia e do saneamento básico, a mobilidade urbana, entre diversos outros fatores. Aliás, não ficam de lado, mas são usados como moeda de troca a fim de atingir o “equilíbrio fiscal”. Preservando quais interesses? Em detrimento de quantos milhões de brasileiros que sofrem com esses problemas históricos?

Que não permitamos que o ano que começou com o ajuste fiscal – e que transformou um problema fiscal em uma crise econômica e social – não termine com a “Ponte para o abismo” do PMDB, com o agravamento da nunca resolvida questão social brasileira.

Ana Luíza Matos de Oliveira é Economista, Doutoranda em Desenvolvimento Econômico e Consultora e colaborou para Pragmatismo Político

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Carta de artistas e intelectuais contra impeachment chegará aos três poderes

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artistas intelectuais impeachment Dilma

Um dos organizadores do manifesto dos artistas e intelectuais em defesa da democracia e da legalidade, o escritor Fernando Morais anunciou que a Carta ao Brasil será levada aos chefes do Executivo, Dilma Rousseff, do Legislativo, Renan Calheiros, e do Judiciário, Ricardo Lewandowsky, bem como ao procurador-geral Rodrigo Janot.

Assinam o documento nomes de diversos campos da atividade artística e intelectual, como Chico Buarque, Gregório Duvivier, Leonardo Boff, Tico Santa Cruz, Tizuka Yamasaki, Hector Babenco e o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.

O STF definirá na tarde desta quarta-feira (16) o ‘rito’ do processo de impedimento da presidente Dilma.

CARTA AO BRASIL

“Carta ao Brasil

Artistas, intelectuais, pessoas ligadas à cultura que vivemos direta e indiretamente sob um regime de ditadura militar; que sofremos censura, restrições e variadas formas de opressão; que dedicamos nossos esforços de forma obstinada, junto a outros setores da sociedade, para restabelecer o Estado de Direito, não aceitaremos qualquer retrocesso nas conquistas históricas que obtivemos.

Independente de opiniões políticas, filiação ou preferências, a democracia representativa não admite retrocessos. A institucionalidade e a observância do preceito de que o Presidente da República somente poderá ser destituído do seu cargo mediante o cometimento de crime de responsabilidade é condição para a manutenção desse processo democrático.

Consideramos inadmissível que o país perca as conquistas resultantes da luta de muitos que aí estão, ou já se foram. E não admitiremos, nem aceitaremos passivamente qualquer prática que não respeite integralmente este preceito.”

QUEM ASSINA

1. Acauã Sol, ator
2. Adilson Citelli, professor da USP
3. Adilson Marcelino, jornalista e pesquisador
4. Adrian Cooper, cineasta
5. Adriana Maciel, artista plástica
6. Adriane Canan, jornalista e roteirista
7. Afonso Borges, produtor cultural
8. Aida Marques, professora e cineasta
9. Ailton Franco Jr., produtor
10. Alain Fresnot, cineasta
11. Alba Brito, atriz e compositora
12. Alberto Villas, jornalista
13. Alda Caldas, publicitária
14. Aldir Blanc, compositor
15. Aldo Della Monica, jornalista
16. Alexandre Barbosa de Souza, poeta e tradutor
17. Alexandre Sato, ator
18. Alfredo Bertini, produtor
19. Alfredo Saad Filho, professor de economia
20. Alice Braga atriz
21. Alice de Andrade, cineasta
22. Alice Gomes, roteirista
23. Alice Ruiz, escritora e compositora
24. Aline Abovsky, atriz
25. Aline Biz, cineasta
26. Alípio Freire, jornalista e escritor
27. Allan Ribeiro, cineasta
28. Almir Almas, cineasta, VJ e professor
29. Altamiro Borges, jornalista
30. Aluizio Salles Jr, cineasta
31. Amélia Toledo, artista plástica
32. Ana Bielschowisky, cineasta
33. Ana Cecília Costa, atriz
34. Ana Cissa Pinto, diretora de criação
35. Ana Dip, produtora
36. Ana Luisa Lima, critica de arte e editora
37. Ana Luiza Azevedo, cineasta
38. Ana Maria Magalhães, cineasta
39. Ana Petta, atriz e produtora
40. Ana Petta, atriz e produtora
41. Ana Souto, dramaturga
42. Ana Vidotti, jornalista
43. Anderson Augusto, professor e artista plástico
44. André Abujamra, músico
45. André Bechelane, jornalista
46. André Domicciano, dramaturgo e diretor teatral
47. André Felipe da Costa, cientista social
48. André Hosoi, músico e designer
49. André Iki Siqueira, escritor e documentarista
50. André Klotzel, cineasta
51. André Lorenz Michiles, cineasta
52. André Martins Biancarelli, economista
53. André Parente, artista e cineasta
54. André Ristum, cineasta
55. André Singer, cientista político
56. André Vainer, arquiteto
57. Andrea Cals, jornalista, curadora
58. Andrea de Magalhães Matos, economista
59. Andrea Tedesco, atriz
60. Andrei Koerner, professor de ciência política
61. Angela Barros, atriz
62. Angela Corrêa, atriz
63. Angela Lago, escritora
64. Anibal Massaini, produtor de cinema
65. Anita Simis, prof. universitaria
66. Anna Muylaert, cineasta
67. Anne Fryszman, curadora e programadora
68. Annely Damião Nascimento, gestora cultural
69. Antônio Ferreira, cineasta
70. Antônio Grassi, ator
71. Antonio Malta Campos, artista plástico
72. Antonio Nóbrega, artista popular e músico
73. Antonio Paiva Filho, crítico e roteirista de cinema
74. Antônio Pitanga, ator
75. Antonio Prata, escritor
76. Antonio Sergio Bueno, prof. universitário
77. Ari Colares, musico
78. Arrigo Barnabé, compositor
79. Aryane Faria Vellis, produtora e assessora
80. Audálio Dantas, jornalista e escritor
81. Augusto de Campos, escritor e procurador do estado
82. Aurélio Michiles, cineasta
83. Aytan M. Sipahi, médico
84. Azul Serra, cineasta
85. Baby Amorim, produtora e percursionista
86. Beatriz Bianco, educadora
87. Beatriz Goulart, arquiteta e urbanista fau, usp
88. Beatriz Seigner, cineasta
89. Bebel Du Gueto, rapper
90. Bel Bechara, documentarista
91. Ben Berard, escritor e gestor cultural
92. Bernardo Carneiro Horta, jornalista
93. Bernardo Florim, roteirista
94. Bernardo Magalhães, fotografo
95. Bernardo Ricupero, cientista político
96. Bete Mendes, atriz
97. Beth Sá Freire, programadora e curadora
98. Beto Almeida, jornalista
99. Beto Brant, cineasta
100. Beto Rodrigues, cineasta
101. Betse de Paula, cineasta
102. Betty Faria, atriz
103. Bia Barcellos, produtora cultural
104. Bia Lessa, atriz e diretora
105. Bruna de Sousa Silva, cineasta
106. Bruno Bini, cineasta
107. Bruno Dunley, artista plástico
108. Bruno Gomes Monteiro, jornalista
109. Bruno Moreschi, artista visual
110. Bruno Schultze, artista plástico
111. Bruno Simões Coelho, professor de gastronomia
112. Bucassa Kabengele, ator e cantor
113. Caique Botkay, teatro e educação
114. Camila Pitanga, atriz
115. Camile Sproesser, artista visual
116. Carla Caffé, diretora de arte
117. Carla Chaim, artista plástica
118. Carla Francini, produtora e roteirista
119. Carla Massa, atriz
120. Carla Trombini, atriz
121. Carlos Alberto Dias, artista visual, educador e filósofo
122. Carlos Alberto Mattos, jornalista
123. Carlos Gerbase, cineasta e professor
124. Carol Badra, atriz
125. Carol Sylos arquiteta
126. Carolina Benevides, produtora de cinema
127. Carolina Paiva, cineasta
128. Carolina Splendore, atriz
129. Caroline Cagnatto, produtora musical
130. Cássio Dias Pelin, jornalista
131. Castilho Marques Neto, editor e prof. universitário
132. Ceci Vieira Juruâ , economista
133. Cecilia Azevedo Lima Collares, professora faculdade de educação
134. Cecilia Rangel atriz e dramaturga
135. Cejana Di Gumarães, jornalista
136. Célio Turino, historiador
137. Celso Favaretto, prof. universitário
138. Celso Santiago, gestor cultural
139. César Callegari, sociólogo
140. Charles Fricks, ator
141. Chico Amaral, músico
142. Chico Buarque, compositor, cantor, escritor
143. Chico de Paula, escritor e artista visual
144. Chico Diaz, ator
145. Chico Faganello, cineasta
146. Chico Ferraz, filósofo
147. Christiano Melo, diretor de fotografia
148. Cibele Bissoli, atriz
149. Cissa, cartunista e escritora
150. Claudia Assunção, atriz
151. Claudia Büschel, cineasta
152. Claudia Furiat, produtora
153. Claudia Grinsztein Dottori, pesquisadora de Cinema
154. Claudia Mello, atriz
155. Claudia Priscilla, cineasta
156. Claudia Schapira, diretora e atriz
157. Claudio Amaral Peixoto, diretor de arte e cenografia
158. Cláudio Kahns, cineasta
159. Claudio Luiz Sodré Mandes, ator
160. Clélia Bessa, produtora de cinema
161. Cleuza Maria da Cunha Bettoni, professora universitária
162. Conceição Lemes, jornalista
163. Creuza F Borges, diretora e atriz.
164. Cris Rangel, poeta e produtora cultural
165. Cristiana Grumbach, cineasta e astróloga
166. Cristiana Tejo, curadora, professora e gestora cultural
167. Cristina Abi, produtora executiva
168. Cristina Sampaio, socióloga
169. Dácio Bicudo, diretor de filmes
170. Dacio Malta, jornalista
171. Dainara Toffoli, cineasta
172. Danddara, cineasta e artista Florestal
173. Daniel Furiat Sroulevich, produtor
174. Daniel Minchoni, poeta
175. Daniel Ribeiro, cinesta
176. Daniel Santiago, cineasta
177. Daniela Antonelli Aun, produtora executiva
178. Daniela Broitman, cineasta
179. Daniela Thomas, cineasta
180. Dany Roland, musico e ator
181. Davi Meyer, produtor e cineasta
182. David Kullock, cineasta
183. Debora Cruz, jornalista
184. Debora Dias, historiadora
185. Debora Duboc, atriz
186. Déborah Kalume, atriz
187. Decio Ferrone, Professora
188. Deia Brito, produtora de arte
189. Deise Abreu Pacheco, pesquisadora
190. Dener Gomes, jornalista
191. Denise Adams, artista visual
192. Denise Camargo, fotografa
193. Denise Janoski, produtora
194. Diana Almeida, produtora de cinema
195. Diogo Costa, figurinista
196. Diogo Moyses, jornalista
197. Dira Paes, atriz
198. Dmitry Gomes, escritor
199. Dodô Brandão, cineasta
200. Dora Castellar, roteirista
201. Doris Rollemberg, cenógrafa e arquiteta
202. Eda Nagayama, escritora
203. Eda T. De. O. Tassara, prof. universitária
204. Eder Lima, musico e compositor
205. Éder Lopes, ator
206. Eder Santos Jr, cineasta
207. Edilson Castanheira, diretor teatral
208. Edith Derdyk, artista plástica
209. Edna Roland, psicóloga
210. Edouard Fraipont , artista visual e fotógrafo
211. Eduardo De Stefano Menin, cineasta
212. Eduardo Fagnani, economista
213. Eduardo Farias, editor
214. Eduardo Guimarães , blogueiro
215. Eduardo Lurnel, produtor cultural
216. Eduardo Nassife, escritor e roteirista
217. Eduardo Ribeiro Gonçalves Affonso, designer
218. Elaine Bortolanza, produtora
219. Elcio Torres, artista plástico
220. Eleonora Rosset, psicanalista
221. Eliana Avezun, arquiteta
222. Eliana Bolanho, atriz
223. Eliana Martins Cavalcante, bailarina e coreógrafa
224. Eliane Caffé, cineasta
225. Eliete Mejorado Maziero, compositora
226. Eliete Negreiros, cantora
227. Elisa Gomes, designer e produtora
228. Elisa Larkin Nascimento, pequisadora
229. Elisa Ohtake,
230. Elizabeth Lorenzotti, jornalista e escritora
231. Emicida, rapper
232. Emiliano José, jornalista e escritor
233. Emir Sader, sociólogo
234. Eneida Vieira Santos, tradutora
235. Enio José Silva, arquiteto
236. Eric Nepomuceno, escritor
237. Erika Puga, atriz
238. Esther Bermerguy, economista
239. Eunice Gutman, cineasta
240. Evaldo Mocarzel, cineasta e jornalista
241. Eveli Przepiorka, artista plástica
242. Fabiano Gullane, produtor de Cinema
243. Fabiano Maciel, cineasta
244. Fabio Cypriano, jornalista e professor universitário
245. Fabio Konder Comparato, professor universitário
246. Fabio Miguez, artista plástico
247. Fábio Yamaji, animador
248. Fafi Prado, artista educadora
249. Fatima Bushel Garcia, professora
250. Felipe Gomes Moreira, ator
251. Felipe Nepomuceno, documentarista
252. Felipe Tassara, arquiteto
253. Felipe Vieira de Galisteu, artista teatral e professor
254. Fernanda Barcelos, atriz
255. Fernanda Sanches, atriz
256. Fernanda Tanaka, diretora de fotografia
257. Fernanda Vianna, atriz
258. Fernando Coster, cineasta
259. Fernando Morais, jornalista e escritor
260. Fernando Nogueira da Costa, economista e prof. universitário
261. Fernando Nogueira, arquiteto e artista plástico
262. Fernando Velázquez, artista visual
263. Flavia Castro, cineasta
264. Flavio Botelho, produtor e diretor
265. Flavio Carvalho Ferraz, psicólogo
266. Flávio Renegado, cantor e rapper
267. Flavio Scavasin, consultor em acessibilidade
268. Flavio Tambellini, cineasta
269. Francesco Di Tillo, artista plástico
270. Francis Vale, cineasta
271. Francisco (Ícaro) Martins, cineasta
272. Francisco César Filho, cineasta
273. Francisco Ferraz – filósofo e político
274. Francisco Fonseca, prof. de ciência política
275. Frank Mora, cineasta
276. Frederico Cardoso, diretor de filmes, cineeducador
277. Frederico Oioli de Campos, professor
278. Frei Leonardo Boff
279. Gabriel Falcão, ator
280. Gabriel Priolli, jornalista
281. Gabriela Amaral Almeida, cineasta
282. Gabriela Lins e Silva, cineasta
283. Gabriela Mourato, figurinista
284. Gabriela Pompermayer, produtora cultural
285. Galeno Amorim, jornalista
286. Genuino Santos, revisor, pesquisador de texto
287. Georgette Fadel, atriz
288. Georgiana Góes, atriz
289. Geraldo Moraes, cineasta
290. Geraldo Sarno, cineasta
291. Gerson Salvador, médico e escritor
292. Giba Assis Brasil, cineasta
293. Gil Duarte, musico e artista plástico
294. Gilson Packer, administrador cultural
295. Gilson Vargas, cineasta
296. Gisela B. Camara, cineasta
297. Gisele Mandes de Paula, jornalista
298. Glauber Paiva Filho, cineasta
299. Glauber Piva, gestor cultural
300. Glaucia Machado, professora
301. Glauco Arbix, sociólogo
302. Gog, rapper
303. Graça Coutinho, coordenadora de festivais
304. Gregório Duvivier, ator
305. Guilherme Wisnik, arquiteto
306. Guiomar de Grammont, escritora e professora universitária
307. Gustavo Morais, cineasta
308. Gustavo Rosa de Moura, cineasta
309. Hector Babenco, cineasta
310. Helena Iono, produtora de tv
311. Helena Solberg, cineasta
312. Helena Sroulevich, produtora
313. Helena Tassara, cineasta
314. Helenita M. Sipahi, médica
315. Heloisa Passos, fotografa e cineasta
316. Helvécio Marins Jr, cineasta
317. Helvécio Ratton, cineasta
318. Helvia Vorcaro, historiadora, restauradora
319. Helvídio Mattos, jornalista
320. Henri Arraes Gervaiseau, cineasta
321. Henriette Effenberger, escritora
322. Henrique da Paz, ator e diretor de teatro
323. Henrique Zanoni, ator
324. Hermano Penna, cineasta
325. Hildegard Angel, jornalista
326. Hilton Lacerda, cineasta
327. Hugo Kovenski, cineasta
328. Hugo Melo Filho, juiz do trabalho e professor da UFPE
329. Igor Fuser, prof. universitário
330. Ilana Scherl, prof. universitária
331. Imara Reis, atriz
332. Inês Castilho, psiquiatra
333. Inês do Amaral Buchel, ex-promotora e blogueira
334. Ingra Liberato, atriz
335. Iraci de Jesus, figurinista
336. Iran do Espirito Santo, artista plástico
337. Isa Albuquerque, diretora e produtora de cinema
338. Isa Fonseca, jornalista e escritora
339. Isa Grinspum Ferraz, cineasta
340. Isabel M. Sipahi, designer
341. Isabelle Rathery, editora
342. Isadora Ferrite, atriz
343. Ittala Nandi, atriz
344. Ivan Medeiros Masocatto, musico e produtor cultural
345. Ivan Seixas, jornalista e ex preso político
346. Ivana Jinkings, editora
347. Ivany Turibio, jornalista
348. Ivo Herzog, diretor do Instituto Vladimir Herzog
349. Izaías Almada, escritor
350. Jacob Solitrenick, diretor de fotografia
351. Jacques Cheuiche, fotógrafo
352. Jaime Lauriano, artista visual
353. Jaime Lerner, cineasta
354. JC Bruno, artista gráfico
355. Jean Claude Bernardet, cineasta
356. Joana Nin, documentarista e produtora
357. João Cuca, músico
358. João Luiz Vieira, professor de cinema
359. João Miguel Valencise, cineasta, músico
360. João Negrão, jornalista e líder comunitário
361. João Paulo Procópio, cineasta
362. João Paulo Soares, jornalista
363. João Sicsú, economista e professor universitário
364. João Ximenes Braga, escritor
365. Joel Zito Araújo, cineasta
366. Jom Tob Azulay, cineasta
367. Jorge Alfredo, cineasta
368. Jorge Durán, cineasta
369. Jorge Furtado, cinesta
370. Jorge Luiz Souto Maior, prof. universitário e juiz do trabalho
371. Jorge Mattoso, economista e prof. universitário
372. Jorge Peregrino, distribuidor de cinema
373. José Araripe Jr, cineasta
374. José Antonio Abreu de Oliveira, escritor
375. José Arbex Jr, jornalista
376. José Artur Coelho de Aguiar, médico
377. José Augusto da Fonseca Valente, jornalista
378. José Carlos de Assis, economista e prof. universitário
379. José Carlos de Medeiros Gondim, professor e jornalista
380. José Carlos Ribeiro, arquiteto e compositor
381. José Carone Jr, cineasta
382. José Cavalcante de Souza, professor
383. José Celso Martinez Corrêa, artista de teatro
384. José de Abreu, ator
385. José Gatti, professor
386. Jose Joffily, cineasta
387. José Miguel Wisnik, músico
388. José Paulo Moutinho Filho, advogado
389. José Roberto Eliezer, diretor de fotografia
390. Jose Roberto Torero, escritor
391. Josi Burigo, atriz
392. Juarez Moreira, músico
393. Júlia Ayres, figurinista
394. Júlia Barreto, atriz
395. Júlia Lemmertz, atriz
396. Juliana Carapeba, cineasta
397. Juliana de Carvalho, produtora cultural
398. Juliana de Oliveira, bailarina e profª universitária
399. Juliana Lira, produtora executiva
400. Juliana Vicente, cineasta
401. Juliano Garcia, professor de literatura
402. Júlio Caldeira, jornalista e DJ
403. Júlio Machado, ator
404. Júlio Saraiva, ator e arquiteto
405. Junior Brassalotti, ator e produtor cultural
406. Karine Spuri, atriz
407. Kauê Zilli,cineasta
408. Kiko Goifman, cineasta
409. Kimi Nii, artista
410. Kleber Chagas Cerqueira, cientista político
411. Kleber Mendonça Filho, cineasta
412. Laura Capriglione, repórter
413. Laura Faerman, documentarista
414. Laurindo Lalo Leal Filho, prof. universitário
415. Lauro Escorel, cineasta
416. Lawrence Wahba, documentarista
417. Laymert Garcia dos Santos, prof. universitário
418. Léa Maria Aarão Reis, jornalista
419. Léa Van Steen, cineasta
420. Leandro Lago, ator
421. Leandro Rocha Saraiva, roteirista
422. Lécio Rabello, ator
423. Leda Beatriz A. Spinard Ledusha, poeta
424. Lena Cardoso, jornalista e figurinista
425. Léo Gonçalves, poeta
426. Leonardo Remos, artista
427. Leticia Rita, artista visual
428. Letícia Sabatella, atriz
429. Leticia Simões, diretora e roteirista
430. Lícia Brancher, produtora audiovisual
431. Lígia Walper, produtora cinematográfica
432. Liliane M. Rosa Sanseverino, designer gráfico
433. Lina Agifu, atriz
434. Lincoln Secco, prof. universitário
435. Lineu Kohatsu, prof. universitário
436. Lira Neto, escritor
437. Líria Porto, poeta
438. Lírio Ferreira, cineasta
439. Lisandro Santos, diretor de animação
440. Livia Garcia-Roza, escritora
441. Lonnie Gross, psicoterapeuta
442. Lorena da Silva, atriz
443. LS Raghy, artista e escritor
444. Lua Tatit, bailarina
445. Luana Tolentino, professora e historiadora
446. Lucas Baptista de Oliveira, doutorando em ciência politica
447. Lucas Figueiredo, jornalista e escritor
448. Lucia Merlino, educadora somática
449. Lucia Murat, cineasta
450. Lucia Rêgo, gestora e produtora cultural
451. Luciana Burlamaqui, jornalista e cineasta
452. Luciana Cavalcante Torquato, psicóloga
453. Luciana De Francesco, fotografa
454. Luciana Dolabella, produtora
455. Luciana Nanci, cineasta
456. Luciana Salles, gestora cultural
457. Luciana Sendyk, escritora
458. Luciana Servulo da Cunha, cineasta
459. Luciano Loprette, jornalista e escritor
460. Lucienne Guedes, atriz e dramaturga
461. Lucrécia Anchieschi Gomes, pedagoga
462. Lucy Barreto, produtora de cinema
463. Luis Dantas, professor e cineasta
464. Luís Fernando Emediato, editor
465. Luis Henrique de Campos, gestor publico
466. Luiz Felipe de Alencastro, historiador e cientista politico
467. Luiz Alberto Cassol, diretor cinematográfico
468. Luiz Bolognesi, cineasta
469. Luiz Carlos Barreto, produtor de cinema
470. Luiz Carlos Lacerda, cineasta
471. Luiz Marques, prof. universitário
472. Luiz Pinguelli Rosa, físico, professor universitário
473. Luiz Tatit, musico
474. Luiza da Luz Lins, produtora e cineasta
475. Lula Ricardi, artista visual
476. Maíra Buhler, cineasta
477. Malu Bierrenbach, atriz
478. Manfredo Caldas, cineasta
479. Manoel Carlos Conti, jornalista
480. Maralice de Souza Neves, professora
481. Marcela Assad de Almeida, produtora
482. Marcelo Andrade, roteirista
483. Marcelo Brettas, jornalista e escritor
484. Marcelo Carvalho Ferraz, arquiteto
485. Marcelo G. Tassara, cineasta e professor
486. Marcelo Salum, artista visual
487. Marcelo Santiago, cineasta
488. Marcelo Semer, juiz de Direito e escritor
489. Marcelo Vogneron, fotógrafo
490. Marcia Copola, cineasta
491. Marcia Espíndola de Macedo, produtora cultural
492. Márcia Marques, professora
493. Marcio Allemand, jornalista
494. Marcio Branco, ator e produtor
495. Marcio Curi, cineasta e produtor
496. Marcio Kogan, arquiteto
497. Marco Piva, jornalista
498. Marco Ricca, ator
499. Marcos Altberg, cineasta
500. Marcos Bertoni, arquiteto
501. Marcos Costa Lima, professor universitário
502. Marcos Manhães Marins, cineasta
503. Marcos Messerschmidt, poeta
504. Marcus Moura, cineasta
505. Marcus Nascimento, roteirista
506. Marema Valadão, poeta
507. Margret Althuon, economista
508. Maria Alice Vieira, historiadora
509. Maria Aparecida Affonso Moysés, professora
510. Maria Augusta Ramos, cineasta e produtora
511. Maria Aurea Santa Cruz, escritora e produtora cultural
512. Maria Cecilia Iodice, produtora
513. Maria Chiaretti, programadora e produtora de cinema
514. Maria Consuelo Saphira Cordeiro, advogada
515. Maria do Carmo de Brito Fernandes, jornalista
516. Maria Farkas, cineasta
517. Maria Giulia Pinheiro, dramaturga e poeta
518. Maria Gladys, atriz
519. Maria Helena Chira, atriz
520. Maria Lucia de Resende Chaves, artista e pesquisadora
521. Maria Lucia Flacão, economista
522. Maria Lucia Rangel, jornalista
523. Maria Luiza Falcão, economista
524. Maria Maia, documentarista
525. Maria Regina R. Ramos, restauradora
526. Maria Rita Kehl, psicanalista
527. Maria Rita Loureiro, prof. universitária
528. Maria Valéria Rezende, escritora
529. Maria Victoria Benevides, socióloga
530. Mariana de Matos, artista plástica e escritora
531. Marilena Chauí, filósofa
532. Marilena Chauí, filósofa
533. Marília Alvarez Melo, produtora
534. Marília Alvim, cineasta
535. Marilia Del Vecchio, artista visual
536. Marilia Lian Andrade, jornalista
537. Marilia Paiva, arquiteta
538. Marina Maluf, historiadora
539. Marina Person, cineasta
540. Marina Pessanha, documentarista
541. Marina Tenório, coreógrafa
542. Mario Viana, dramaturgo
543. Marisilda Silva, jornalista
544. Marize Muniz, jornalista
545. Marjorie Gueller, figurinista
546. Marta Alencar Carvana, produtora
547. Marta Fantini – radialista
548. Marta Magalhães, psicóloga
549. Martha Ferraris, diretora de produção
550. Martha Vianna, ceramista
551. Marton Olympio, cineasta
552. Martonio Mont’Alverne Barreto Lima, prof. universitário e procurador
553. Mateus Aragão, produtor
554. Mateus Araújo Silva, pesquisador e professor
555. Maurice Capovila, cineasta
556. Maurício Broinizi Pereira, historiador
557. Mauro Aulicino, músico
558. Mauro Baptista Vedia, cineasta
559. Mauro Gentil Mineiro, palhaço
560. Mauro Rodrigues, músico
561. Max Alvin, diretor de tv e documentarista
562. May Shuravel, escritora
563. Mayrá Lima, jornalista
564. Maysa Britto, artista
565. Melanie Dimantas, roteirista
566. Micaela Cajahuaringa, diretora de fotografia
567. Miguel Faria, cineasta
568. Mo Toledo, artista plástico
569. Monica Frota, cineasta
570. Monica Maria Farid Rahme, professora universitária
571. Monique Gardenberg, cineasta
572. Monique Vivian Mandes Guedes, prof. universitaria
573. Murilo Salles, cineasta
574. Myriam Chinalli, escritora e psicanalista
575. Najla Passos, jornalista
576. Naruna Costa, atriz
577. Nega Duda, cantora
578. Nele Azevedo, artista plástica
579. Nelson Screnci, artista plástico
580. Nerci Ferrari, jornalista
581. Nicia Guerriero, fotografa e escritora
582. Nicole Aun, diretora teatral
583. Nilce Aravecchia, arquiteta, professora da fau
584. Nilson Rodrigues, produtor de cinema
585. Nilson Villas Bôas, cineasta
586. Noilton Nunes, cineasta
587. Nono Penna Bordin, editor de áudio e video
588. Oberdan obss, dj e produtor
589. Orlando Senna, cineasta
590. Oswaldo Caldeira, cineasta
591. Otto, dj
592. Pablo Villaça, critico de cinema e escritor
593. Padre Ricardo Rezende, diretor da ONG Humanos Direitos
594. Paloma Riani, atriz
595. Paola Refinetti, jornalista
596. Patricia Galucci, cineasta
597. Patricia Kauark Leite, filósofa
598. Patrícia Pagu, educadora
599. Patricia Vaz, produtora e pesquisadora de cinema
600. Paula Barreto, produtora de cinema
601. Paula Consenza, atriz
602. Paula Gomes, produtora de cinema
603. Paula Maria dos Santos, interprete
604. Paula Sacchetta, jornalista e documentarista
605. Paulo Barroso, compositor e interprete
606. Paulo Betti, ator
607. Paulo Celestino, cooperativa Paulista de teatro
608. Paulo Cesar Caju, jornalista
609. Paulo Cesar Lima, fotografo
610. Paulo Faria, diretor de teatro
611. Paulo Maldonado, pesquisador
612. Paulo Roberto Feldman, professor da USP
613. Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro de direitos humanos e prof. universitário
614. Paulo Thiago, cineasta
615. Pedro Felicio, ator
616. Pedro Abhull, ator
617. Pedro Caetano, artista plastico
618. Pedro Farkas, cineasta
619. Pedro Tierra, poeta
620. Pedro Vicente, dramaturgo e artista plástico
621. Pinky Wainer, artista plástica
622. Priscila Miranda, distribuidora de filmes
623. Priscilla Brasil, diretora e roteirista
624. Rachel Monteiro, cineasta
625. Rafael de Boer, professsor universitário
626. Rafael Schlichting, cineasta experiemental
627. Regina Pessoa, artista plástica
628. Regina Rennó, artista plástica
629. Regina Vilarinhos, poetisa
630. Régine Ferrandis, editora
631. Reinaldo Pinheiro, cineasta
632. Renata Druck, cineasta
633. Renata Lucas, artista
634. Renata Lucindo Ferreira Mendonça, psicóloga
635. Renata Pinheiro, realizador a e artista visual
636. Renata Rezende, produtora de cinema
637. Renata Zhaneta, atriz
638. Renato Barbieri, cineasta
639. Renato Cury, artista fotográfico
640. Renato Tapajós, cineasta
641. Ricardo Lísias, escritor
642. Ricardo Pedrosa Alves, poeta
643. Ricardo Resende, curador do museu bispo do rosario
644. Roberta Estrela D’Alva, atriz
645. Roberto Farias, cineasta
646. Roberto Gervitz, cineasta
647. Roberto Lima, dramaturgo e gestor cultural
648. Roberto Muylaert, jornalista
649. Robson Jacqué, coreógrafo
650. Rodrigo Matheus, ator e diretor
651. Rogério Assis, fotógrafo
652. Rogério Barbosa, artista plástico
653. Rogério Correa, cineasta
654. Rogério Velloso, cineasta e video artista
655. Rollo, ator e cantor
656. Romulo Marinho, produtor de cinema
657. Rosa Emilia Dias, cantora
658. Rosaly Isabel Senra Barbosa, bibliotecária e escritora
659. Rosangela Reis Costa, restauradora
660. Rose D’Agostino, atriz e roteirista
661. Rosemberg Cariri, cineasta
662. Rosi Fer, produtora
663. Rosilene Maciel dos Santos, atriz e animadora cultural
664. Rossana Foglia, cineasta
665. Rozane Braga, produtora artística
666. Rubem Grilo, artista plástico
667. Rubem Murilo Leão rego, professor universitário
668. Rubens Zárate, escritor e produtor cultural
669. Rubens Rewald, cineasta
670. Rudson Marcelo, ator e diretor teatral
671. Rui Amaral, grafiteiro
672. Rui Solberg, cineasta
673. Rute Albuquerque, professora e contadora de historia
674. Ruth Klotzel, designer gráfica
675. Sabrina Leal, produtora cultural
676. Samuel Pinheiro Guimarães, embaixador
677. Sandra Alves, cineasta
678. Sandra Miranda, transcritora
679. Sandra Penna, escritora
680. Sandra Regina Cutar, coordenadora cultural
681. Sandro Serpa, documentarista
682. Sato do Brasil, artista e jornalista
683. Sebastião Velasco e Cruz, cientista político
684. Sérgio Augusto, jornalista e escritor
685. Sergio Granado, professor e músico
686. Sergio Mamberti, ator
687. Sergio Muniz, cineasta
688. Sergio Oliveira, realizador e roteirista
689. Sérgio Pinto de Almeida, editor e jornalista
690. Sergio Roizenblit, cineasta
691. Sergio Sanz, cineasta
692. Sergio Siviero, ator
693. Shellah Avellar, arquiteta
694. Silvana de Menezes, artista plástica e escritora
695. Silvana Tavano, jornalista e escritora
696. Silvia Buarque, atriz
697. Silvio Batistela, produtor cultural
698. Silvio Tendler, cineasta
699. Simone Matos, produtora de cinema
700. Simone Saback, roteirista e compositora
701. Sir Dema, dj e articulador cultural
702. Sofia Helena Martins Cavalcante, bailarina e coreógrafa
703. Solange Farkas, curadora
704. Solange Lima, cineasta e produtora
705. Sonia Esper, atriz e produtora
706. Sonia Império Hamburger, coordenadora de cinema e cultura
707. Sonia Irene Silva do Carmo, professora universitária
708. Susana Guimarães Pinto Dias, turismóloga
709. Suzana Amado, produtora de cinema
710. Suzana Coroneos, designer
711. Tabajara Ruas, cineasta e escritor
712. Taciana Barros, música
713. Taiane de Siqueira, assistente de direção
714. Tana Millan, estilista
715. Tata Amaral, cineasta
716. Tathiani Sacilotto, produtora de cinema
717. Tatiana Toffoli, produtora
718. Tato Fischer, músico
719. Tecka Mattoso, atriz
720. Teresa Vignoli, psicoterapeuta, poeta
721. Tereza Athayde, artista
722. Tereza Seiblitz, atriz
723. Tereza Trautman, cineasta
724. Thaelman Carlos, poeta e jornalista
725. Thais Medeiros, atriz e artista plástica
726. Theresa Jessouroun, cineasta
727. Thiago Carrapatoso, agitador cultural
728. Thiago Martins de Mello, artista visual
729. Tiago Tambelli, cineasta
730. Tião Maria, arquiteto e cineasta
731. Tico Santa Cruz, músico
732. Tito Ameijeiras, cineasta
733. Tizuka Yamasaki, cineasta
734. Toni Venturi, cineasta
735. Toninho Rodrigues, ator e diretor de teatro
736. Ubiratan Araújo, chargista e quadrinista
737. Vagner Freitas, presidente da cut
738. Valdizar Pinto do Carmo, jornalista
739. Valquiria Vieira, atriz e bailarina
740. Vandiléia Foro, atriz
741. Vania Catani , produtora de cinema
742. Vera Santana, produtora cultural
743. Verônica M. Melo, psicanalista
744. Vicente Ferraz, cineasta
745. Victor Leguy, artista visual
746. Victor Cesar Bota, cineasta
747. Vincent Carelli, antropólogo e cineasta
748. Vinicius Reis, cineasta
749. Virginia Cavendish, atriz
750. Viviane Castelleoni, figurinista
751. Vladimir Sacchetta, jornalista e produtor cultural
752. Wadih Damous, jurista
753. Wagner Morales, artista visual / cineasta
754. Wagner Moura, ator
755. Wagner Tiso, músico
756. Walderez de Barros, atriz
757. Walnice Nogueira Galvão, professora universitária
758. Walquiria Domingues Leão Rego, Profª Universitária
759. Walter Carvalho, cineasta e fotógrafo
760. Walter Quaglia, dramaturgo
761. Wellington Neri, artista visual, educador e grafiteiro
762. Wolney Oliveira, cineasta
763. Xenia França, cantora
764. Zeca Ferreira, cineasta
765. Zezé Goldschmidt, escritora, poetisa
766. Ziraldo, escritor, cartunista

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Planalto derrota Cunha e Temer e Picciani volta à liderança do PMDB

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Leonardo Picciani PMDB
Leonardo Picciani volta à liderança do PMDB na Câmara.

Após uma tumultuada checagem de assinaturas, o deputado federal Leonardo Picciani (RJ) foi restituído nesta quinta-feira (17), com o apoio do Palácio do Planalto, à liderança do PMDB na Câmara.

O peemedebista protocolou na secretaria-geral da Mesa Diretora da Casa abaixo-assinado com o apoio de 36 dos 69 integrantes da bancada do PMDB para retornar ao cargo.

Em movimento articulado pelo vice-presidente Michel Temer, ele havia sido destituído na semana passada e substituído pelo deputado federal Leonardo Quintão (PMDB-MG), apoiado pelo grupo do partido favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para oficializar o retorno de Picciani ao posto, a secretaria-geral teve de checar a autenticidade das assinaturas, o que foi feito sob clima de tensão e confusão.

O órgão não queria reconhecer a autorização dos deputados Vitor Valim (CE), Jéssica Alves (AC) e Lindomar Garçon (RO), que haviam assinado o abaixo-assinado anterior que levou Quintão ao posto de líder.

Para solucionar o problema, aliados de Picciani fizeram força-tarefa para convocar os três a comparecer pessoalmente à secretaria, imbróglio que durou quase duas horas.

No período, além do corre-corre de assessores e aliados de Picciani, deputados governistas acusaram o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de atuar com Micher Temer para obstruir o processo.

“Lamentamos o desserviço que Michel Temer está prestando ao país. O Eduardo Cunha está fazendo tabelinha com o vice-presidente para cometer todas as aberrações possíveis”, criticou o vice-líder do governo, Silvio Costa (PTdoB-PE).

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB-RJ) chegou a ameaçar ingressar com medida judicial caso Picciani não fosse restituído. Com a situação resolvida, o peemedebista resumiu o episódio como um “entrave burocrático”.

Ele também não descartou disputar à reeleição da liderança da bancada do PMDB em eleição marcada para fevereiro.

Ofensiva e contra-ofensiva

Para voltar ao cargo, Picciani contou com uma força-tarefa do governo federal, que mobilizou ministros do partido. O esforço concentrado contou com as participações de Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Helder Barbalho (Portos).

Ao todo, Picciani conseguiu reverter o voto de sete deputados federais, que haviam participado do abaixo-assinado de Quintão. Segundo a Folha apurou, o Palácio do Planalto ameaçou cortar cargos e reverter acordos caso eles não apoiassem o retorno do parlamentar carioca ao cargo.

De acordo com relatos de peemedebistas, Helder atuou pessoalmente para reverter os votos de Simone Morgado e Elcione Barbalho, ambas do Pará. Com Vitor Valim, o esforço foi capitaneado pelo líder do PMDB no Ceará, Eunício Oliveira (CE).

Em uma contraofensiva, aliados de Quintão, que permaneceu no posto por oito dias, já se mobilizam para apresentar uma nova lista nesta quinta-feira (17) que o reconduza ao posto.

“Eu vejo isso como um equívoco. Nós demos um passo importante para acabar com esse procedimento que é ruim para o partido. Em fevereiro, teremos eleição diretas, e quem quiser poderá disputar para ser eleito no voto”, disse Picciani.

O peemedebista informou que falará ainda nesta quinta-feira (17) com Temer e disse que buscará o diálogo com ele, apesar dele ter atuado por sua retirada do posto de líder do partido.

“O PMDB é um partido grande, no qual não cabem medidas cartoriais”, afirmou.

Folhapress

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Empresária explica por que deixou de apoiar o impeachment de Dilma

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Rosangela Lyra empresária impeachment Dilma
A empresária Rosangela Lyra

Presidente da Associação dos Lojistas dos Jardins, a empresária Rosangela Lyra trocou de batalha.

Ex-militante pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, ela agora quer que o País se torne livre de corrupção.

Em depoimento à Folha de S.Paulo, ela afirmou que chegou a fazer parte de três movimentos que pede o afastamento da presidente, o Vem Pra Rua, o Acorda Brasil e o Movimento Brasil Livre, mas que, hoje, quer eu foco é coletar assinaturas para um projeto de lei patrocinado pelo Ministério Público com foco no combate à corrupção.

“Hoje, para mim, passar o Brasil a limpo é mais importante que tirar o PT na marra”, disse.

Confira abaixo a íntegra do seu depoimento:

No início do ano, pensava que seria possível uma renúncia da presidente Dilma. Falava-se muito da possibilidade de ter havido fraude na reeleição, a economia estava com uma perspectiva muito ruim, o desemprego estava crescendo e havia erros de gestão. Queria que ela saísse.

Na eleição, Eduardo Campos era a minha opção. Quando ele faleceu, eu comecei a apoiar a Marina e colaborei um pouco com a campanha. Marina foi desconstruída pelo marketing do PT. No momento em que ela apoiou o Aécio, fiz o mesmo, porque eu não queria a Dilma.

Em agosto de 2014, comecei a fazer o Política Viva [encontros em que convidados debatem o cenário nacional]. Me envolvi mais abertamente com política.

Anteriormente, já havia ajudado a campanha de 2004 do ex-prefeito José Serra (PSDB) e fiz um jantar para arrecadar fundos para a campanha de 2010 do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Não tenho simpatia pelo PT.

A convite dos fundadores do Vem Pra Rua, fiz parte do movimento deles por dois meses. Algumas pessoas saíram e montaram o Acorda Brasil. Minha passagem por lá foi mais no sentido de entender o que eles queriam do que de efetivamente participar. Também arrecadei fundos para o MBL (Movimento Brasil Livre) na marcha que eles fizeram para Brasília.

Pensei: “São jovens que querem mudar o Brasil”. Eu não tinha visto tanto radicalismo naquele momento.

É mais fácil você criar um rótulo e sair atacando. Como posts de raiva geram mais “likes”, alguns movimentos põem um post de raiva e todo mundo concorda, comenta com emoticons de palminha, beijinho, bandeirinha.

No primeiro semestre, o Ministério Público me convidou a encabeçar um movimento junto aos lojistas, ao comércio aqui da região. Divulguei muito as 10 Medidas [conjunto de propostas do Ministério Público contra a corrupção]. Sacrifiquei horas de almoço, noite e fins de semana para coletar assinaturas.

Das 75 mil assinaturas que o nosso grupo, chamado Força-Tarefa das 10 Medidas, coletou até o dia 9 de dezembro, só metade fomos nós que colhemos. O resto foram os multiplicadores. Distribuímos mais de 5.000 kits com 64 fichas cada um. Por isso ganhei uma homenagem do Ministério Público.

Meu ponto de virada foi quando eu percebi a importância da Lava Jato e a não interferência da presidente. A gente se acostumou a mudar os personagens da história, e não o enredo. Prefiro mudar o enredo. Tem que pegar os corruptos, seja do PT, do PMDB, do PSDB, do PP.

Esse meu posicionamento vai ao encontro do que pensam os investigadores da Lava Jato. Na última coletiva, perguntaram se havia interferência do governo na operação. Os investigadores disseram que não havia. Poderiam ter se esquivado ou respondido com menos ênfase, mas foram categóricos.

Se a Lava Jato tem hoje o peso que tem, foi porque Dilma sancionou a lei que prevê a delação premiada e deixa a operação funcionar. Quem iria para a rua quando começassem as canetadas, as pessoas sendo soltas?

A Itália, na Operação Mãos Limpas, também prendeu poderosos, políticos e empresários. Mas, como não aproveitou aquele momento para fazer as reformas, entrou o Silvio Berlusconi [ex-premiê].

Escuto a explicação “um de cada vez” para justificar a saída da Dilma primeiro, mas não é assim no mundo real, você não tira dois presidentes do poder no mesmo ano.

Esse próximo presidente, independente de quem fosse, teria todos os poderes para desconstruir a Lava Jato.

Hoje, para mim, passar o Brasil a limpo é mais importante que tirar o PT do poder na marra. Eu não consigo ver as duas coisas –o impeachment e a ascensão de um político com discurso de unificação e com interesses políticos contrários à Lava Jato– possibilitando essa limpeza.

Eu chamo de evolução de posicionamento, não de mudança. As pessoas me escrevem: “Para com essa posição de ir contra o impeachment, você está queimando sua imagem”. Alguns me acusam de estar levando dinheiro do PT. Eu digo que o tempo vai corrigir qualquer distorção que eles estejam vendo.

Quando alguém diz que a Justiça e a Procuradoria só prendem gente do PMDB, e não do PT, eu pergunto: “Vocês esqueceram que João Vaccari Neto, José Dirceu e Delcídio do Amaral estão presos?”. Eles põem em dúvida a idoneidade da Procuradoria-Geral da República.

Que Dilma continue deixando a Lava Jato adquirir cada vez mais corpo e que ela enrole todos aqueles que fazem pressão para demitir o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que notadamente não interfere.

Tenho a humildade de ter mudado de opinião, por que não é fácil mudar. E tenho muita confiança de que é pelo bem do país.

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Marina Silva defende cassação do mandato de Dilma Rousseff

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Marina Silva cassação mandato Dilma

A ex-senadora e ex-candidata a presidente da República Marina Silva (Rede) retomou as críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a adversária “não tem mais a liderança política no País nem maioria no Congresso”.

Marina disse que Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) são os responsáveis pelos desmandos geradores, na avaliação dela, da crise brasileira e defendeu o processo de cassação da chapa vitoriosa das eleições de 2014 como forma de afastá-los do cargo.

“No meu entendimento, o melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porque teria a cassação da chapa com a comprovação de que o dinheiro da corrupção foi usado para a campanha do vice e da presidente”, afirmou Marina.

Como já tinha feito, a ex-senadora procurou não defender o processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados, mas discordou da tese do governo de que o procedimento aberto pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é golpe.

“Impeachment não é golpe. Está previsto na Constituição, foi feito contra (o ex-presidente da República e atual senador, Fernando) Collor, foi pedido pelo PT várias vezes e eles achavam que não era golpe”, afirmou.

Marina disse que a Dilma “não disse a verdade” durante a campanha a presidente em 2014 sobre a economia brasileira, o que apenas agravou a situação do País no ano passado, o primeiro do segundo mandato dela.

“Se (Dilma) tivesse trabalhado com a verdade, assumiria que corríamos grave risco em relação aos inúmeros problemas que tivemos desde 2008. É engraçado porque (enquanto) países do mundo correram atrás para resolver a crise, disseram que era apenas uma marolinha e chegaram a dar lição de moral até para a Alemanha”, afirmou a ex-senadora, em uma crítica também ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma das favoritas à eleição presidencial em 2018, segundo as mais recentes pesquisas de intenção, Marina disse que ainda não tem clareza se será novamente candidata. No entanto, ela voltou a criticar os ataques sofridos por ela durante o pleito de 2014, principalmente pelo PT, seu ex-partido político, e pela presidente Dilma.

“Diziam que, se eu ganhasse, o governo não teria maioria no Congresso e hoje a presidente não tem maioria. Diziam que, se eu ganhasse, eu iria tirar alimentos das pessoas pobres e isso ocorre com a inflação que atinge a mesa dos brasileiros. Diziam que, se eu ganhasse, iria acabar com Pronatec e Prouni e isso o atual governo está fazendo. As pessoas projetam em você o que vão fazer”, concluiu.

Agência Estado

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Randolfe Rodrigues estuda processar José de Abreu após troca de ofensas

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Randolfe Rodrigues José de Abreu
Randolfe Rodrigues e José de Abreu

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) estuda acionar o ator José de Abreu na Justiça após um ‘barraco’ protagonizado pelos dois no Twitter, no fim do ano passado. A informação foi publicada pela colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (7).

Tudo começou quando o ator, um dos protagonistas da novela A Regra do Jogo (Rede Globo), chamou Randolfe de ‘hipócrita safado’, no dia 31 de dezembro. A base da ofensa foi a notícia de que o senador teria recebido R$ 200 mil do doleiro Alberto Youssef, um dos envolvidos na Operação Lava Jato.

Entretanto, o próprio Youssef negou a informação e a investigação contra Randolfe foi arquivada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Naquele 31 de dezembro, o parlamentar da Rede rebateu Zé de Abreu, dizendo que o ‘baixo nível’ do ator era ‘notório’, chamando-o ainda de ‘submundo sujo’. O que se instalou a seguir foi um grande bate-boca, incluídos outros internautas.

“Devo fazer uma interpelação judicial”, disse Randolfe à colunista. Já Abreu minimizou o assunto quando questionado sobre o possível processo. “Não dou picadeiro a palhaço”, sentenciou.

HuffPost Brasil

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Avante, presidenta Dilma!

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presidenta dilma roussef pt

André Falcão*

De um lado, uma presidenta para orgulhar qualquer povo:

Guerreira: jovem, presa por defender mais justiça e igualdade social, sofreu nos porões do horror da ditadura as mais terríveis torturas físicas e psicológicas de seus algozes, fardados ou não (prepostos daqueles). A selvageria que a vitimou não maculou seu coração com ódio, nem quebrou sua alma valente, tampouco a tornou insensível ao abismo social crescente desde então.

Democrata e republicana: desde que eleita, não teve um dia sequer em que ela e seu governo não tenha sido atacados pela chamada grande mídia, com mentiras e manipulações, além de matérias criminosas. Contrário senso, todos os grandes feitos de seu governo, ou são omitidos, ou distorcidos. À oposição, notadamente ao PSDB, o silêncio e acobertamento cúmplices. Jamais investiu contra qualquer um desses meios de comunicação. Da mesma forma, apesar das escancaradas evidências de seletividade de alguns entes da república no exercício de seus misteres, não se tem notícia de que, em algum momento, houvesse tentado influir no trabalho desses entes. Muito pelo contrário: ela e Lula criaram os principais mecanismos de combate à corrupção livremente aplicados, inclusive contra membros do partido a que é filiada.

Leia aqui todos os textos de André Falcão

Honesta: não há, até hoje, um só fato supostamente criminoso que se lhe possa ser atribuído; não responde a processo, a inquérito, a sindicância, ao que quer que seja. Isto apesar de seu governo, e o de Lula, e o PT, serem incansável e seletivamente investigados, às escâncaras, diuturnamente, há mais de doze anos.

Competente: sob as regras do sistema capitalista, conseguiu realizar um primeiro mandado de inéditos avanços sociais e econômicos, jamais experimentados pelo país, inobstante falhas cometidas, tanto na condução política, quanto na econômica. Para todos os gostos. Desde as vistas pelo mais reacionário capitalista, até aquelas apontadas pelo mais radical esquerdista.

É essa a mulher, porém, legitimamente reeleita, que, de outro lado, um banco de políticos amorais —mais sujos do que pau de galinheiro, eleitos por uma parcela da sociedade que de hipócrita até a medula se atreve a atacá-la moralmente — quer expulsar da presidência do país, sob a liderança de um desqualificado, que persiste a zombar do país com o traseiro refestelado na cadeira de presidente da desmoralizada Câmara dos Deputados, defendido por sua turbe de maus elementos.

Força, Dilma! Ao seu lado perfilam eleitores e não eleitores. De movimentos sociais, artistas, intelectuais e juristas de escol, a reitores universitários, a CNBB e o povo. Que não se enganem os golpistas.

*André Falcão é advogado e autor do Blog do André Falcão. Escreve semanalmente para Pragmatismo Político

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Reminiscências de ontem e de hoje

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reminiscencias andré falcão

André Falcão*

Nasci em 1964, ainda no alvorecer funesto do golpe. Meus pais não tinham militância na esquerda. Nem na direita. Tinham medo, suponho, como a maioria da população brasileira, que (pouco) ouvia falar do que acontecia nos porões dos DOI-CODIs e similares espalhados pelo país.

Somente lá pelos 14 anos, é que me vi torcendo pelo candidato ao Senado, Moura Rocha, que ganhou, mas não levou — é que pelas regras dos golpistas de então seria eleito o mais votado do partido que, somados os votos de seus candidatos, tivesse a maior votação: a ARENA vencia. Porém, elegeu-se para a Câmara o meu hoje amigo querido José Costa (MDB), por quem também torci. Também Mendonça Neto (MDB). Como somente podiam existir esses dois partidos, na “democracia” militar, todos do MDB nos pareciam de esquerda. E a gente queria ser de esquerda. E, claro, contra a ditadura militar. Ali, não sabia, mas já estava decretado de que lado eu estaria em toda a minha vida. Uma escolha realizada, então, quase que apenas intuitiva (ou seria orgânica?).

Leia aqui todos os textos de André Falcão

Eleição seguinte (1982), então estudando Engenharia Civil na UFPE — que depois abandonei para fazer vestibular para Direito para a mesma universidade —, fiz campanha para Marcos Freire, governador; aqui, para José Costa, e para o Senado em Moura Rocha; todos derrotados. Foi por essa época que iniciei minhas incipientes leituras de Marx, e era leitor voraz da Tribuna da Luta Operária, a que fui aconselhado pelo meu pai a não assinar. Ele temia por mim.
Em 1986, foi eleito o bravo comunista alagoano, Eduardo Bomfim, constituinte nota 10 da Constituição vigente, de 1988, pelo honrado e imprescindível PCdoB de Alagoas. De lá pra cá, o povo brasileiro elegeu o presidente mais respeitado e homenageado da história deste país, e uma mulher valente, corajosa e digna de todo o respeito e admiração: Lula e Dilma. As Forças Armadas, por sua vez, evoluíram e voltaram a merecer o respeito que a sua genuína e imprescindível missão exigem.

E hoje, conhecidos de há muito os crimes de porão tingidos de verde-oliva e sangue, surpreendo-me e entristeço-me quando vejo brasileiros defendendo a volta do regime militar, ou o impedimento da presidenta eleita do Brasil (tentativa golpista travestida de legalista). Mas alegro-me ao constatar a força dos que defendem a democracia tão arduamente conquistada e, de consequência, o mandato legitimamente conquistado da presidenta — inclusive nas ruas, como pude ver (e participar). Definitivamente, o povo vê. E, se necessário, vai à luta.

*André Falcão é advogado e autor do Blog do André Falcão. Escreve semanalmente para Pragmatismo Político

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O castelo de cartas de Cunha

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eduardo cunha corrupção seriado política

Tadeu Alencar Arrais*

Dinheiro é mansão no bairro errado,
que começa a desmoronar após dez anos.
Poder é o velho edifício de pedra,
que se mantém de pé por séculos.
Francis Underwood

O seriado House of Cards logrou, por vários motivos, sucesso no amplo cardápio de séries americanas. Francis Underwood, personagem do ator Kevin Spacey, é um político especialista nos bastidores do Congresso americano. Sua rápida ascensão no cenário político, saltando da liderança do Partido Democrata para a vice-presidência dos Estados Unidos da América reúne situações folclóricas, azeitadas por chantagem, corrupção e muito cinismo. Francis Underwood assume a Presidência na terceira temporada, após ameaça de um processo de impeachment e sucessiva renúncia do chefe do presidente da República. Não fosse o peso dos clichês, repetiria mil vezes que a vida imita da arte.

Eduardo Cunha nasceu em 1958. É economista de formação. Como político, ascendeu rapidamente pelos braços do PMDB, partido que se regozija, cotidianamente, de carregar o manto histórico da democratização. É, declaradamente, defensor de uma agenda conservadora. Mas o deputado, talvez por inspiração de Kevin Spacey, também foi iniciado na liturgia do teatro. Em 2010 saiu do armário, ou melhor, do anonimato, insinuando um projeto de criminalização do preconceito heterossexual. Bastou isso para sair dos bastidores. A vaidade demanda bajulação. A bajulação leva à visibilidade. Foi eleito, em 2015, para Presidência da Câmara dos Deputados. Os holofotes, naturalmente, foram mirados naquela casa. Desde então a recente história política do Brasil passa por suas mãos, como em uma tragédia comandada por um diretor sem talento.

Eduardo Cunha mentiu em uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Jornais de diversos matizes políticas estamparam em suas capas extratos de contas bancárias internacionais com milhões de dólares. A Folha de S. Paulo divulgou a cópia de seu passaporte diplomático, enviado para a abertura de contas nos bancos suíços. Mentiu novamente. O procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, reuniu farta documentação sobre a conduta pouco ortodoxa do deputado. Produziu uma denúncia de 85 páginas, encaminhada para a segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que poderá, já que o acesso é público, ser aproveitada para um roteiro de série policial. O resumo das imputações, nesse documento didático, cujo acesso pode ser feito pela página da PRG, inclui uma engenharia de lavagem de dinheiro da Petrobras que resultou em aproximadamente US$ 40 milhões em propina. O método, conforme denunciado pela PGR, implicou em pulverizar e fracionar os recursos em empresas adjetivadas de offshore. O Ministério Público requer reparação no valor de R$ 138,680 milhões. Creio que esse documento será peça essencial na história da criminologia política brasileira.

O futuro de Eduardo Cunha, até a reunião do Congresso Nacional, no último dia 2 de dezembro, estava traçado pelo forte braço de Rodrigo Janot. O PSDB e o DEM, momentaneamente, o abandonaram. Mas Eduardo Cunha ainda tinha uma carta na manga. Acatou a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Sua estratégia, aparentemente, teve dois resultados. Retirou os holofotes de seu processo e, ao mesmo tempo, comprou a fidelidade das alas que desejam o impeachment de Dilma.

É difícil não se lembrar de House of Cards. Resta saber quem manda no jogo. Quando abrirem as cortinas do golpe não será Eduardo Cunha a interpretar Francis Underwood. Sua mansão terá desmoronado. Tenho a ligeira impressão que Michel Temer surgirá com toda carga retórica de um partido que frequenta os bastidores promíscuos da política brasileira muito antes de sua fundação. Como ensinou Underwood: “Afinal, não somos nada mais nada menos do que escolhemos revelar.”

*Tadeu Alencar Arrais é professor do IESA da UFG e colaborou para Pragmatismo Político

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Apenas 19 deputados compareceram a todas as sessões em 2015

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Câmara dos Deputados presença

Na estreia da nova legislatura, os deputados em primeiro mandato lideraram a bancada dos mais assíduos na Câmara.

Menos de 4% dos 513 integrantes da Casa estiveram presentes em todos os dias em que o comparecimento era exigido, ou seja, aqueles em que há a chamada sessão deliberativa.

Dos 19 parlamentares que marcaram presença em todos os 125 dias em que estavam previstas votações, 11 são “calouros” na Casa. O levantamento é do Congresso em Foco.

Entre os “veteranos” mais presentes em plenário, três também não tiveram nenhuma falta no mandato anterior: Manato (SD-ES), Tiririca (PR-SP) e Lincoln Portela (PR-MG). O caso de Manato é ainda mais curioso. Em seu quarto mandato, o capixaba marcou presença em todos os dias com votação nos últimos dez anos. A última vez que ele faltou a uma sessão foi em setembro de 2005, quando seu pai faleceu.

“Participei das sessões mesmo quando estava doente, com o braço quebrado ou com febre, por exemplo. Houve situações em que perdi o aniversário dos meus filhos e do meu casamento”, explica Manato, que se autodeclara “caxias”.

Mesmo reconhecendo que a assiduidade não é um fator determinante para definir a qualidade do trabalho do parlamentar, o deputado diz que o número excessivo de faltas de alguns de seus colegas atrapalha a produção legislativa, já que algumas sessões não reúnem quórum suficiente para as votações.

Estreante na Câmara, a deputada Conceição Sampaio (PP-AM) começou o mandato em uma cadeira de rodas após passar por uma cirurgia na perna. “Sou a única mulher eleita do meu estado e ‘estou’ parlamentar. Amazonas também é Brasil, nós precisamos ser lembrados, e para isso, a presença é extremamente importante”, afirma a deputada. Ela conta que também teve 100% de presença em seus dois mandatos de deputada estadual.

A bancada dos 100% presentes reúne deputados de dez estados e 11 partidos. São Paulo, com cinco parlamentares, e Minas, com quatro, são as unidades federativas com mais representantes nessa lista. Amazonas e Rio de Janeiro têm dois nomes cada. Espírito Santo, Tocantins, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Ceará têm um nome.

Já entre os partidos, o PR, de Tiririca, é o que tem mais representantes entre os assíduos: quatro deputados. PSB (3), PMDB (2) e PMB (2) aparecem na sequência. Há um parlamentar do Solidariedade, do PP, do PTN, do Psol, do PSC, do PRB, do PSDB e do PSD.Além dos 19 deputados que foram a todos os dias em que estava prevista votação, outros 26 tiveram apenas uma falta.

Lista dos 19 deputados:

Manato (SD-ES)
Carlos Henrique Gaguim (PMB-TO)
Conceição Sampaio (PP-AM)
Delegado Edson Moreira (PTN-MG)
Flavinho (PSB-SP)
Glauber Braga (Psol-RJ)
Hermes Parcianello (PMDB-PR)
José Stédile (PSB-RS)
Lincoln Portela (PR-MG)
Márcio Alvino (PR-SP)
Marcos Rotta (PMDB-AM)
Miguel Haddad (PSDB-SP)
Miguel Lombardi (PR-SP)
Professor Victório Galli (PSC-MT)
Ronaldo Martins (PRB-CE)
Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ)
Tenente Lúcio (PSB-MG)
Tiririca (PR-SP)
Weliton Prado (PMB-MG)

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O preço da democracia

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democracia eleições voto urna preço

Delmar Bertuol*, Pragmatismo Político

Depois da indignação seletiva, em que a corrupção do PT, e apenas a do PT, ensejaram histéricos bateres de caçarolas gourmets (a corrupção de outros partidos deixaram as panelas sujas em cima da pia, aguardando a empregada limpar noutro dia), agora temos a desconfiança seletiva. A urna eletrônica antes era motivo de orgulho pros brasileiros, que inovaram nessa tecnologia. Contudo, depois que o PT venceu quatro eleições seguidas, ela passou à suspeição.

Por isso, congressistas da oposição (que garantem estar preocupados unicamente com a lisura do processo) propuseram que os votos fossem impressos e, posterior e automaticamente à conferência do eleitor, depositados numa urna pra poderem ser recontados caso algum partido (perdedor, suponho) solicite. Dada essa onda de choros e mimimis dos preteridos, sugiro que nem se faça a contagem eletrônica dos votos, passando direto à manual.

A Presidenta Dilma usou o argumento do Presidente do TSE, Dias Toffoli, na exposição de motivos do veto à proposta: o novo mecanismo custaria ao erário R$ 1,8 bilhões, dinheiro esse que, segundo a Presidenta, o Brasil não pode se dar ao luxo de gastar. Pelo menos não para as próximas eleições.

Ao argumento da Presidente da República e do TSE, parlamentares de oposição subiram à Tribuna do Congresso alegando que a democracia não tem preço. Esses parlamentares que discursaram contra o veto presidencial são os mesmos que, logo depois, subiram à mesma tribuna pra defender o financiamento privado de campanha, alegando que o estado não pode arcar com os custos das propagandas eleitorais. A isso, parlamentares governistas que corroboraram que o Brasil não pode gastar com a implantação do voto impresso, subiram à Tribuna pra defender o financiamento público de campanha. Pense nuns políticos coerentes, esses nossos.

Leia aqui todos os textos de Delmar Bertuol

Em se tratando de democracia, sou um consumidor compulsório. Sou a favor de comprar todo e qualquer apetrecho que venha fortalecer nosso sistema. Se a impressão dos votos trará maior segurança às eleições, que seja implantada independente dos custos. E já no ano que vem. E que se sepultem de vez as doações privadas aos partidos e coligações. Ou alguém acha mesmo que as empresas doam por ideologia? Essas doações, geralmente, nos são cobradas em forma de obras superfaturadas, de contratos comprados, enfim, é o início da corrupção. É o barato que sai muito caro. Sem contar que o debate de ideias fica em segundo plano. Por isso defendo um financiamento público austero, que a palavra austeridade tá em voga por estes dias, de campanha. Quero uma campanha em que nos sejam apresentadas ideias e ideologias. Quero que vença aqueles candidatos que, segundo os eleitores, têm as melhores ideias e proposições e não aqueles que gastaram fortunas pra poluir a cidade com murais e cavaletes com a sua foto (sempre sorrindo) ou com carreatas de congestionamento (pagando a gasolina dos participantes).

A democracia tem seu preço. E é elevado. Mas eu prefiro a mais cara democracia ao mais barato absolutismo. E pra a aprimorarmos (o que deve ser uma constante), temos que pagar R$ 1,8 bilhões pra imprimir o voto e mais não sei quanto pra custear as campanhas (em que, infelizmente, os poluidores cavaletes, os carros de som e as bandeiras se sobressaem à divulgação de ideias).

Mas há também os outros custos não mensuráveis. Os golpistas, por exemplo, devem entender que é da democracia suportar quatro anos de um governo com o qual discordam. Ou dezesseis. Ou, Nossa Senhora do Mimimi, vinte (o PT já pré-lançou Lula como candidato). É a democracia que permite, gostem ou não, que o PT fique dezesseis o vinte anos no poder. É ela que nos premia com o Jair Bolsonaro, com o Jardel e com alguns parlamentares que empregam funcionários fantasmas.

Só a melhora da democracia nos fará melhor socialmente, repito sempre. E isso, de fato, não tem preço.

É a minha opinião. Podem imprimir pra conferir depois.

*Delmar Bertuol é escritor, membro da Academia Montenegrina de Letras, graduando em história e colaborou para Pragmatismo Político

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Chico Buarque processa agressores

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Chico Buarque processa João Pedrosa
Chico Buarque processa o jornalista João Pedrosa (centro) e o filho de unsineiro Guilherme Junqueira (dir)

Alvo recente de agressão verbal no Rio de Janeiro por causa de suas posições políticas, o cantor e compositor Chico Buarque processará, por danos morais, junto com a atriz Marieta Severo e as filhas do casal, o jornalista paulista João Pedrosa.

No fim de dezembro, Pedrosa postou, em seu perfil no Instagram, ao comentar foto publicada pela atriz Silvia Buarque ao lado do pai e da irmã Helena: “Família de canalhas!!! Que orgulho de ser ladrão!!!”. As informações inicias são do jornal O Globo.

De acordo com o jornal, Chico considera que chegou a hora de dar um basta às falsas acusações que circulam sobre ele na internet, inclusive a de que ele é beneficiário da Lei Rouanet. A ação será defendida pelo advogado João Tancredo.

A iniciativa de Chico Buarque e da família de processar o jornalista agitou as redes sociais. A maioria dos internautas apoiou a decisão, o que revela a crescente insatisfação diante da ofensiva de estímulo ao ódio e à intolerância.

Desculpas

Depois de ficar sabendo que será processado por Chico Buarque, o jornalista João Pedrosa enviou uma carta pedindo desculpas pelos ‘excessos’. Na carta, o jornalista diz que se excedeu e errou. Afirmou ainda que tanto ele como Chico querem “a mesma coisa para os brasileiros por vias opostas”. A dele é o capitalismo, a de Chico “o socialismo”.

Leia a carta de Pedrosa:

“Carta a Chico Buarque e família,

Estou escrevendo essa carta para me desculpar, se isso for possível. Eu errei e me excedi ao insultar a sua família. Infelizmente a política brasileira nos colocou em campos opostos, assim como acontece com toda a nação.

Quero crer que nós queremos a mesma coisa para os brasileiros por vias opostas, uma vida digna e próspera. A sua via é o socialismo, e a minha, o capitalismo. Desde a eleição da presidente, o Brasil entrou numa espiral negativa de ódio de classes, racial e política, que mergulhou o Brasil num caminho de decadência econômica, moral e social inegáveis, que eu acredito tragicamente irreversíveis, foi isso que motivou o meu ódio, e o meu comentário errado e infeliz.

O meu insulto foi motivado por sua associação ao PT e ao MST, são eles que eu considero ameaça à nossa dignidade e nossa democracia. Fui motivado pelas mulheres que estão dando à luz nas calçadas, aos velhos sem atendimento nos chãos dos hospitais, e principalmente, aos milhões de pais de famílias impedidos de darem pão e dignidade às suas famílias e vidas, enquanto os políticos patrocinam copas e olimpíadas, e o enriquecimento, e poder pessoal deles.

Espero que acredite que o meu arrependimento é sincero, e eu afirmo que é, mas também são extremos a minha revolta e indignação com o nosso momento atual, foi isso que motivou o meu erro. Sem mais, sinceramente,

João Pedrosa”

Guilherme Junqueira Motta

Outro que será processado por Chico Buarque é o jovem empresário Guilherme Junqueira Motta, que foi flagrado em vídeo chamando o compositor de “merda” e de “ladrão” na saída de um restaurante no Leblon, no Rio de Janeiro, em dezembro.

Guilherme fazia parte de um grupo que também incluía Álvaro Garnero Filho, o Garnerinho, filho do empresário Álvaro Garnero, e o rapper Túlio Dek, mais conhecido por ter namorado a atriz Cleo Pires. Na ocasião, o grupo também abordou o artista com uma informação falsa: “Para quem mora em Paris é fácil, não? Você mora em Paris, não mora?”.

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O mito de que “antigamente a vida era muito melhor”

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mito política passado melhor antigo utopia

Imagens idealizadas de um passado lendário projetadas em uma utopia para o futuro são matérias-primas de propagandas ideológicas que causam impactos poderosos na imaginação política das pessoas.

Há muitas variações desta mitologia, mas a noção geral é aquela que estimula uma nostalgia dos “bons e velhos tempos” do passado, que contrastam com os costumes corrompidos do presente.

Alguns desses tempos antigos foram de fato vividos pelos saudosistas. A questão é que a memória não registra tudo de forma homogênea: ela se esquece, seleciona, amplifica detalhes sentimentais insignificantes ou simplesmente apaga aquelas lembranças mais inconvenientes.

A memória pessoal nunca é um registro amplo e fiel da realidade.

Vídeo:

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Bernie mostra que política se faz nas urnas, não no Judiciário

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bernie eua lula democracia voto urna judiciário

Nicolas Chernavsky*

A emergência quase repentina de Bernie Sanders, um evidente progressista, com chances concretas e cada vez maiores de ser o próximo presidente do EUA através do voto popular, deixa clara a força da democracia. Devemos defendê-la com todas as forças, e lembrar que uma de suas bases é que haja a maior liberdade possível para que as pessoas se apresentem ao povo como candidatas. Senão, a entidade que decidiria quem pode ou não ser candidato(a) seria quem majoritariamente escolheria os(as) líderes políticos(as). Claro que autoridades eleitorais são necessárias, e é compreensível que por alguma razão algum(a) candidato(a) não possa levar adiante sua candidatura. Mas o que está acontecendo com Lula, em que todo mundo, diria quase sem exceção, sabe que há uma tentativa dos seus adversários políticos de impedir sua candidatura em 2018 através do Judiciário, é claramente um cerceamento da democracia brasileira.

Se as autoridades eleitorais brasileiras sucumbirem a esse enorme cerceamento da democracia brasileira que seria a retirada forçada de Lula das eleições de 2018 por uma condenação (ou prisão preventiva) sem provas, o Brasil estaria rumo a se tornar um país com uma democracia de baixíssima qualidade, e se isso se repetisse em larga escala, o Brasil, com todas as letras, deixaria de ser uma democracia, mesmo mantendo a realização de eleições.

Querem um exemplo? O Irã. Há eleições no Irã. Os votos parecem ser bem contados, sem fraude considerável, os candidatos podem fazer discursos públicos, em uma campanha semelhante a muitos países democráticos. Mas o Irã é uma democracia? Não. Por que não? Porque as autoridades eleitorais do Irã escolhem a dedo, entre umas 1000 pessoas que se inscrevem, algo entre 5 ou 10 pra disputar as tais eleições presidenciais. Então, não adianta o Irã fazer eleições com, vamos dizer, 8 candidatos, com debates, campanha aberta, competitiva, etc. e tal, se foram as autoridades eleitorais que pinçaram quem pode ou não concorrer. O exemplo mais evidente ocorreu nas últimas eleições presidenciais. O presidente Mahmoud Ahmadinejad, após dois mandatos seguidos e com considerável força política junto ao povo, apresentou um ministro seu, Esfandiar Rahim Mashaei, como o candidato presidencial que contava com seu apoio. Mashaei foi uma das cerca de 1000 pessoas que se inscreveram para serem candidatas a presidente. Ele não era um candidato qualquer, tinha o apoio do presidente! Como poderia não estar na cédula eleitoral? Pois bem. As autoridades eleitorais escolheram 8 candidatos, sendo que Mashaei não esteve entre eles. Assim, o Irã não é uma democracia porque as autoridades eleitorais têm demasiado poder sobre quem pode ou não ser candidato(a).

No Brasil, o conservadorismo resolveu trilhar por esse caminho, já que não consegue há quatro eleições vencer a presidência nas urnas e acha que provavelmente perderá para Lula mais uma ou duas eleições, e nem sabe se depois o Haddad vai suceder o Lula e talvez deixar o progressismo na presidência os mesmos 38 anos que o conservadorismo ficou antes de 2003 (1964-2002).

Leia aqui todos os textos de Nicolas Chernavsky

Assim como nos EUA Bernie Sanders surgiu com a força do povo, temos que cuidar da nossa democracia para que possam surgir no Brasil candidatos(as) levados(as) pelo livre voto popular ao poder político. Defender Lula de perseguição política no Judiciário não significa votar em Lula, mas defender todos(as) os(as) futuros(as) candidatos(as) que chegarão ao poder com a força do voto popular livre. E nunca devemos esquecer: independentemente do que o Judiciário fizer com Lula, teremos as eleições de 2016 e 2018 para dar a resposta nas urnas, se for necessária. Não se esqueçam disso, pois de uma forma ou de outra, o progressismo pode fazer história nos próximos ciclos eleitorais. Depende do povo, que é infinitamente mais forte que Lula.

*Nicolas Chernavsky é jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP), editor do CulturaPolítica.info e colaborador do Pragmatismo Político

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Dilma vence duelo contra Cunha: Picciani segue líder do PMDB na Câmara

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Picciani Dilma Cunha PMDB Câmara
Apoiado por Dilma, Leonardo Picciani vence eleição pela liderança do PMDB na Câmara (divulgação)

O deputado Leonardo Picciani, do Rio de Janeiro, foi reconduzido hoje (17) à liderança do PMDB na Câmara dos Deputados.

O parlamentar de 36 anos era o candidato alinhado ao Planalto e concorria contra Hugo Motta, oponente apoiado pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha.

Foram 37 votos para Picciani, 30 para Motta e duas abstenções.

O objetivo do líder nesse “novo mandato” é tentar diminuir a rachadura que o PMDB apresenta na Câmara para levar apoio às propostas de ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff

Apoio

Picciani passou a assumir um caráter pró-governo em julho quando houve a cisão entre Dilma e Cunha, ato que desgradou parte da bancada na Câmara. De lá para cá, tornou-se o homem do Planalto na Casa.

Sua eleição, portanto, é uma vitória para Dilma. Além de ajudar a articular as propostas governistas no plenário, com Picciani, Dilma deve contar com uma lista favorável do partido para a formação da Comissão Especial que analisa seu pedido de impeachment.

Eleito pela primeira vez em 2002, com 22 anos, Picciani já foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) em 2007 e relator da CPI da Pirataria, em 2003. Só saiu da câmara para três períodos como Secretário de Estado de Habitação do Rio de Janeiro.

Natural de Nilópolis, é formado em Direito pela UCAM, filho de Jorge Picciani e irmão de Rafael Picciani, ambos deputados estaduais pelo Rio.

Campanha

A eleição para a liderança do PMDB na Câmara teve contornos inéditos. Hugo Motta (PB), candidato apoiado por Eduardo Cunha, recebeu um reforço de outro partido, o Solidariedade.

A legenda dirigida pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP) financiou um trio elétrico e um grupo com dez pessoas fantasiadas de mosquito Aedes aegypti para uma manifestação antes e durante a votação para a escolha do líder do PMDB contra a reeleição de Leonardo Picciani (RJ).

Do lado de fora da Câmara, próximo à sala onde a bancada do PMDB se reuniu nesta tarde, um trio elétrico tocava uma música especialmente composta para acusar Picciani de apoiar o governo da presidente Dilma Rousseff.

O veículo trazia uma faixa com fotos de Picciani beijando a presidente Dilma no rosto, com canções ofensivas contra o peemedebista. O trio foi contratado pelo Solidariedade.

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“Japonês da Lava Jato”é tietado por Bolsonaro e outros deputados

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Japonês Federal Câmara Deputados
Japonês da Federal foi tietado por deputados durante passagem pela Câmara. Agente, que já foi expulso da corporação, é acusado de vazar informações para revistas semanais

O agente da Polícia Federal Newton Ishii virou, nesta quarta-feira (17), o centro das atenções no plenário da Câmara dos Deputados.

Em visita surpresa, o “japonês da Federal” foi tietado por deputados, que tiraram fotos e fizeram selfies ao seu lado, mas evitou dar declarações ou reagir a piadas.

Diferentemente das várias vezes em que aparece em fotos e filmagens da imprensa conduzindo presos da Operação Lava Jato em Curitiba, dessa vez Ishii não estava com o uniforme da PF, mas de terno e gravata.

No plenário ele cruzou e foi abordado de forma calorosa por por alguns deputados, dentre os quais Jair Bolsonaro (PP-RJ). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais investigados no esquema de corrupção da Petrobras, não estava no plenário durante a passagem de Ishii.

Diante da pergunta sobre se considerava sua presença intimidatória para deputados, Ishii se limitou a dizer: “Não, estou aqui como cidadão”.

O agente está em Brasília para participar da posse da diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais foi levado à Câmara pelo deputado Aluisio Mendes (PTN-MA), que fez carreira na área de segurança pública.

Carreira conturbada

Funcionário da corporação desde 1976, Ishii foi expulso da PF em 2003, acusado de corrupção e de integrar uma quadrilha de contrabandistas. Desde então, o agente já foi reintegrado, com “confiança da direção da PF”, mas ainda seguiria respondendo processos criminais, civis e uma sindicância.

Vazamentos

O áudio da conversa entre o senador Delcídio Amaral (PT-MS), o filho de Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró, e o advogado Edson Ribeiro menciona a existência de um carcereiro da Polícia Federal que seria responsável por vazar informações sigilosas das investigações da Lava Jato para a imprensa e cobrar pelo “serviço”.

Na época da prisão de Delcídio, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ficaram intrigados com o fato de a delação de Cerveró ter ido parar nas mãos do banqueiro André Esteves, preso junto com Delcídio Edson Ribeiro.

Relembre trecho do áudio vazado:

DELCÍDIO: Alguém pegou isso aí e deve ter reproduzido. Agora quem fez isso é que a gente não sabe.
EDSON: É o japonês. Se for alguém é o japonês.
DIOGO: É o japonês bonzinho.
DELCÍDIO: O japonês bonzinho?
EDSON: É. Ele vende as informações para as revistas.
BERNARDO: É, é.
DELCÍDIO: É. Aquele cara é o cara da carceragem, ele que controla a carceragem.
BERNARDO: Sim, sim.

DELCÍDIO: Quem que é Newton?
BERNARDO: É o japonês.
EDSON: E o Youssef, só os dois. [vozes sobrepostas] O Sérgio, porque o Sérgio traiu…
BERNARDO: Sim. Ele fez o jogo do MP, assinou. Tá..tá
(…)
EDSON: Quem é que poderia levar isso pro André?
BERNARDO: Eu acho que é carcereiro. O cara dá 50 mil aí pra você.

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Depois de 30 anos, Mirian Dutra quebra silêncio sobre FHC

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Miriam Dutra FHC

Depois de 30 anos, a jornalista Miriam Dutra, que foi uma das principais profissionais da televisão brasileira, resolveu quebrar o silêncio em relação a seu caso extraconjugal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A entrevista é reveladora. Ao mesmo tempo em que qualifica FHC como uma pessoa sorrateira e manipuladora, Miriam também aponta os bastidores da blindagem midiática em torno do caso. Enquanto a Globo decidiu exilá-la em Portugal, Veja publicou uma entrevista em que ela própria contava uma mentira para proteger FHC: a de que seu filho era fruto do relacionamento com um biólogo.

Antes da disputa presidencial de 1994, quando FHC se elegeu presidente pela primeira vez, vários veículos de comunicação investigaram a história do filho extraconjugal do então candidato tucano. Mas nada foi publicado.

Miriam só decidiu falar após ter saído oficialmente da Rede Globo, onde já não aparecia nem por meio de buscas no site, numa entrevista a uma revista internacional, focada no Brasil.

No depoimento, ela conta à repórter Fernanda Sampaio, da revista BrazilcomZ, os bastidores de seu relacionamento com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e as consequências da gravidez de Tomas Dutra Schimidt, que seria filho presumido de FHC – uma história sempre abafada pela imprensa brasileira.

Miriam Dutra, em 1994 (reprodução)
Miriam Dutra, em 1994 (reprodução)

Miriam conheceu Fernando Henrique quando o tucano era suplente de Franco Montoro, que assumiu o governo de São Paulo (83-87). Ela comenta o fatídico episódio em que FHC se sentou na cadeira de prefeito de São Paulo antes do resultado das eleições: “Ele se acha o máximo”. Depois de anos, tentou romper o relacionamento. “Ele não deixava romper… ele me perseguia… quando eu ia sozinha nos lugares, ele ia atrás”.

Miriam também disse que ficou ‘assustada’ quando o político começou a fazer de tudo para assumir o poder. “Ele mudou muito, me assustou”. Disse que “era apaixonada por ele” e que o ex-presidente dizia que ela era para ele um pé na realidade. “Ele era muito… como é que eu vou falar… da aristocracia de São Paulo… sabe? Irreal”.

Sobre a gravidez de Tomas, em janeiro de 1990, afirma que quis ter o filho. “Eu tive uma relação de seis anos, fiquei grávida, decidi manter a gravidez, então é meu. Eu sou uma mulher, eu que decido isso! Se eles não querem, eles que se cuidem”.

Ao falar do famoso exame de DNA, que teria dado resultado negativo, ela diz que foi o próprio FHC quem divulgou: “Ele divulgou! E isso me prejudicou muito. É o estilo dele: fazer tudo sorrateiramente e posar de bom moço”. Ela desmente a história de que Fernando Henrique teria decidido assumir o garoto mesmo não sendo seu filho. “O Tomas nunca teve pai, nunca foi reconhecido”, afirma. “Se falarem… provem! Porque eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri é tudo mentira!”.

VEJA TAMBÉM: Mirian Dutra revela que foi obrigada a fazer dois abortos

O prejuízo na carreira é a coisa que mais lhe dói nessa história, admite. “Agora meu trabalho sempre foi tão importante pra mim, isso me dói. Ter lutado tanto e de repente, por um homem completamente manipulador e por ter trabalhado em um grupo de comunicação tão… eu queria usar um verbo, mas não me permito usar esse verbo… eu fui prejudicada”.

Leia a íntegra da entrevista aqui.

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Sérgio Moro e Gilmar Mendes dão última cartada

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Luis Nassif, GGN

Nos últimos dias, o juiz Sérgio Moro explicitou de vez seu ativismo político:

1- Manteve um fluxo interminável de vazamentos contra Lula, em relação ao tal tríplex de Guarujá e o sítio de Atibaia.

2- Quebrou “inadvertidamente” o sigilo que a própria Polícia Federal solicitava para a ampliação das investigações sobre o sítio, a fim de não interromper o fluxo de vazamentos.

3- Mandou deter funcionários da Murray, empresa controlada pela Mossak Fonseca, lavanderia panamenha, em nome da qual estavam vários imóveis do edifício Solaris de Guarujá. Quando se soube que a Murray detinha o controle também da mansão dos Marinho, das Organizações Globo, em Paraty, foram soltos imediatamente e o assunto morreu.

Essas preliminares são importantes para se analisar os antecedentes de sua decisão de “oferecer” ao  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) três delatores visando incriminar o Caixa 1 da campanha de Dilma Rousseff.

Esse jogo estava desenhado desde novembro de 2014, logo após o encerramento das eleições:

No dia 18 de novembro de 2014, alertado por fonte altamente informada, publiquei o post “Armado por Toffoli e Gilmar já está em curso o golpe sem impeachment”. Lá, explicava que o processo de impeachment exigiria 2/3 do Congresso a favor. Já a rejeição das contas impediria a diplomação. A estratégia de Toffoli e Gilmar consistiria em trabalhar o conceito de irregularidade no caixa 1. “Gilmar alegará que algum financiamento oficial de campanha, isto é Caixa 1, tem alguma relação com os recursos denunciados pela Operação Lava Jato. Aproveitará o enorme alarido em torno da Operação para consumar o golpe”.

No dia 21 de novembro, Gilmar montou uma operação de guerra para analisar as contas de Dilma, inclusive digitalizando todos os recibos e colocando na Internet, confirmando o que antecipara.

No dia 22 de novembro, sob o título “Juiz Moro monta a segunda garra da pinça do impeachment” relatava o segundo passo da operação, a decisão de Moro de estender a quebra de sigilo das empresas de Alberto Yousseff até 2014.

Nos dias seguintes, Moro e a Lava Jato trataram de abastecer a imprensa de notícias insistentes sobre o Caixa 1 visando preparar o clima para a votação final no TSE.

No dia 25 de novembro, por exemplo, o pessoal de Moro vazou para o Estadão uma tal “Operação Apocalipse”, um executivo da Galvão Engenharia teria feito em junho desembolso a emissário da Petrobras. Informava que, segundo Paulo Roberto Costa, o dinheiro ia para Renato Duque que repassaria parte para o PT.

Por aqueles dias, advogados de empreiteiros acusaram Moro de estar ocultando o nome de políticos mencionados nas delações, visando manter o controle sobre aspectos políticos da operação.

No dia 26 de novembro Moro veio a público defender-se da acusação. Admitiu que crimes de agentes políticos eram da alçada do STF e sustentou que se limitava a apurar “crimes licitatórios, de lavagem e, quanto à corrupção, apenas de agentes da Petrobras”.

Por pouco Gilmar não logrou emplacar a tese do Caixa 1.

Já tinha assegurado 3 votos a favor quando Luiz Fux, o esperado quarto voto, refugou. Sem ter maioria, Gilmar acabou votando pela aprovação das contas com ressalvas.

Gilmar não desistiu. No dia 30 de agosto de 2015, o Procurador Geral da República Rodrigo Janot arquivou pedido de Gilmar para investigar duas prestadoras de serviços da campanha de Dilma.

Janot alegou “a inconveniência” da Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral se tornarem “protagonistas exagerados do espetáculo da democracia, para os quais a Constituição trouxe, como atores principais, os candidatos e os eleitores”, demonstrando ainda preocupação de haver judicialização exagerada capaz de atrapalhar as condições de governabilidade do país.

Agora, Moro joga a última grande cartada, com essa proposta de transformar o TSE em um tribunal criminal, para ouvir depoimentos de presos da Lava Jato. Comprova que a Lava Jato virou o fio e se despiu das preocupações de aparentar uma postura neutra.

Por já ter virado o fio, provavelmente será a última tentativa de Gilmar Mendes e Moro de atuar politicamente através da Justiça.

Leia também:

Sérgio Moro acaba de rasgar a Constituição Brasileira
Tempo de prisão de delatores cai 276 anos na Lava Jato

Superado mais esse movimento, espera-se que volte uma relativa normalidade política para que o governo comece a governar e a oposição a fazer a crítica política – como ocorre nas democracias maduras, e não nas republiquetas de Terceiro Mundo.

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Cunha fica abatido com derrota pela liderança do PMDB e vira alvo de piadas

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Eduardo Cunha Leonardo Picciani PMDB
Ao fundo, Eduardo Cunha se retira sem graça após anúncio da vitória de Leonardo Picciani (frente), candidato de Dilma eleito para liderar o PMDB (Imagem: Rafael Costa/Folhapress)

Um dia após ser reconduzido à liderança do PMDB na Câmara com apoio do Planalto, o deputado Leonardo Picciani (RJ) almoçou no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, que comanda o partido.

Candidato derrotado por 37 votos a 30, Hugo Motta (PB), que foi para a disputa com apoio irrestrito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também foi convidado para o encontro.

Temer já havia telefonado para Picciani para cumprimentá-lo. A presidente Dilma Rousseff ainda não havia conversado com o líder reconduzido até esta madrugada.

Após a vitória, Picciani reuniu seus apoiadores em um restaurante italiano em Brasília. Mas não só peemedebistas compareceram. Deputados de outras legendas, como Paulo Teixeira (PT) e Julio Delgado (PSB) também foram ao jantar.

Assim como na noite anterior, Eduardo Cunha foi o principal alvo de comentários e piadas. Para peemedebistas, a derrota sofrida ontem pelo presidente da Câmara servirá para que ele “coloque os pés no chão”.

A avaliação geral era de que ele ficou bastante abatido após o resultado. Uma imagem de TV congelada em que Cunha aparece com feição de perplexidade circulou em um celular na festa, provocando risos.

O que também provocou risos foram as piadas feitas com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, exonerado na quarta-feira para votar em Picciani e já readmitido hoje, segundo publicação no Diário Oficial da União (DOU).

“Este ministro é bom mesmo. Acabou com o ‘chicunCunha’. Agora só falta dengue e zika”, diziam parlamentares fazendo trocadilho com a chikungunya e citando as demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt.

Aos colegas deputados, Castro se dizia aliviado por sua polêmica decisão de deixar o cargo em plena crise ter surtido efeito positivo para Picciani e, consequentemente, para o Planalto.

Mesmo não tendo votado para dar oportunidade ao seu suplente, o ministro Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), também apareceu ao jantar. Castro e Pansera foram indicados por Picciani para ocupar ministérios em outubro do ano passado.

Apesar das considerações sobre Cunha feitas pelos convidados do jantar, Picciani explicitava sua intenção de retomar diálogo com o presidente da Câmara, seu ex-aliado de quem se afastou no ano passado ao ficar mais próximo do Planalto. Picciani buscou deputados próximos a Cunha, inclusive o próprio Hugo Motta, para conseguir restabelecer a ponte.

Outro tema da noite foram as especulações em torno de quem era o segundo voto em branco da tarde de ontem. Apenas José Fogaça (RS) havia comunicado aos dois lados da disputa que adotaria postura neutra.

Picciani esperava ter ontem ao menos 41 votos, mas comemorava a vantagem de sete votos. Na eleição do ano passado, derrotou Lúcio Vieira Lima (BA) por apenas um voto de diferença.

Folhapress

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